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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Aquífero Guarani

Miniatura da versão das 17h04min de 1 de dezembro de 2006Aquífero Guarani
Aquífero Guarani em sua localização : Uruguai, Argentina, Paraguai e BrasilAquífero Guarani foi o nome que, em 1996, o geólogo uruguaio Danilo Anton propôs para denominar um imenso aquífero que abrange partes dos territórios do Uruguai, Argentina, Paraguai e principalmente Brasil, ocupando 1 200 000 km². Na ocasião, ele chegou a ser considerado o maior do mundo, capaz de abastecer a população brasileira durante 2500 anos. A maior reserva atualmente conhecida é o Aquífero Alter do Chão.[1] O Aquífero Guarani é imenso, mas menor do que se supunha e, sobretudo, com volume e qualidade da água inferiores aos estimados inicialmente. Além disso, é descontínuo, como na região de Ponta Grossa (PR), e heterogêneo. Um dos mais importantes estudos feitos sobre ele foi desenvolvido pelo geólogo José Luiz Flores Machado, do Serviço Geológico do Brasil. A maior parte (70% ou 840 mil km²) da área ocupada pelo aquífero — cerca de 1 200 000 km² — está no subsolo do centro-sudoeste do Brasil. O restante se distribui entre o nordeste da Argentina (255 mil km²), noroeste do Uruguai (58500 km²) e sudeste do Paraguai (58500 km²), nas bacias do rio Paraná e do Chaco-Paraná. A população atual do domínio de ocorrência do aquífero é estimada em quinze milhões de habitantes
Nomeado em homenagem ao povo Guarani, possui um volume de aproximadamente 55 mil km³ e profundidade máxima por volta de 1 800 metros, com uma capacidade de recarregamento de aproximadamente 166 km³ ao ano por precipitação. É dito que esta vasta reserva subterrânea pode fornecer água potável ao mundo por duzentos anos. Devido a uma possível falta de água potável no planeta, que começaria em vinte anos, este recurso natural está rapidamente sendo politizado, tornando-se o controle do Aquífero Guarani cada vez mais controverso.
O Aquífero Guarani consiste primariamente de sedimentos arenosos que, depositados por processos eólicos durante o período Triássico (há aproximadamente 220 milhões de anos), foram retrabalhados pela ação química da água, pela temperatura e pela pressão e se transformaram em uma rocha sedimentar chamada arenito. Essa rocha é muito porosa e permeável e assim permite a acumulação de água no seu interior. Mais de 90% da área total do aquífero são recobertos por lavas de basalto, rocha ígnea e de baixa permeabilidade, depositada durante o período Cretáceo na fase do vulcanismo fissural. O basalto age sobre o Aquífero Guarani como um aquitardo, diminuindo sua a infiltração de água e dificultando seu subsequente recarregamento, mas também o isola da zona mais superficial e porosa do solo, evitando a evaporação e evapotranspiração da água nele contida.
Embora algumas áreas de ocorrência do Aquífero Guarani sejam exploradas há mais de um século, ainda falta muito para que ele seja bem conhecido na sua totalidade. A pesquisa e o monitoramento do aquífero para melhor gerenciá-lo como recurso são considerados importantes, uma vez que o crescimento da população em seu território é relativamente alta, aumentando riscos relacionados ao consumo e a poluição.
No Brasil, oito estados são abrangidos pelo aquífero Guarani. São Paulo é onde sua potencialidade mais se aproxima daquela inicialmente divulgada. A cidade de Ribeirão Preto é toda abastecida por água subterrânea extraída dele. Já em Santa Catarina e Paraná, em extensas áreas do aquífero a água não é potável, por excesso de sais. Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais são estados que requerem mais estudos, embora neles as águas tendam a ter boa qualidade.

Na Argentina o aquífero encontra-se em grandes profundidades e na Província de Entre Rios a salinidade chega a ser três vezes maior que a da água do mar. No Uruguai, a estrutura do aquífero é favorável ao fluxo das águas, mas a salinidade aumenta próximo ao rio Uruguai.No Paraguai, o aquífero mostra-se heterogêneo, com extensa área aflorante, águas de boa qualidade, mas com uma extensa faixa de águas salobras nas proximidades do rio Paraná. A vazão é muito variável: mais de 200 mil litros por hora na região do Alto Rio Uruguai, no Rio Grande do Sul, mas com raros poços acima de 5.000 litros por hora na região das Missões, no mesmo estado. Em outros estados, já foram registradas vazões da ordem de 800.000 litros por hora. Em muitas áreas a água não é potável, mas é ótima para estâncias turísticas de águas minerais e termais. A água de melhor qualidade do Aquífero Guarani em geral está nos bordos das áreas de afloramento do aquífero e seus arredores. As maiores áreas com água de boa qualidade ficam em São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Paraguai.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Controle judicial do conteúdo das questões de concurso público


Anotações acerca do paradigma atual e das possíveis modificações propostas pela Lei Geral de Concursos (PL 6.004/2013, em tramitação na Câmara dos Deputados)
O Projeto de Lei 6.004/2013 pretende ampliar significativamente o controle judicial sobre o conteúdo das questões de concurso. Caso seja aprovada a proposta, o conteúdo das provas passará a ser questão de legalidade, por expressa disposição da nova norma.
Extremamente salutar foi a atitude do constituinte originário de 1988, ao exigir, como requisito para acesso aos cargos e empregos públicos, a prévia aprovação em concurso público:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
Saltam aos olhos os efeitos positivos da observância de tal preceito constitucional. Não apenas se privilegia o tratamento impessoal por parte da administração quando da contratação dos seus servidores. Busca-se, ainda, a seleção dos melhores candidatos ao cargo, de acordo com o princípio meritório, inerente à natureza desse procedimento administrativo[1].
Como se trata de procedimento fundado na competição, que se mostra a cada certame mais acirrada, tornou-se extremamente corriqueiro o nascimento de litígios envolvendo o teor dos questionamentos exigidos pelas bancas examinadoras e suas respostas. A questão é complexa. Se de um lado se coloca a discricionariedade administrativa e o relevante papel exercido pelas bancas examinadoras, não se pode negar o relevante peso do lado oposto: a inafastabilidade do poder judiciário como direito fundamental.
E de que forma esse embate tem sido abordado no país? Tem-se, aqui, dado prevalência ao poder discricionário da administração e à separação entre os poderes. Conforme leciona José dos Santos Carvalho Filho:
“Nesses casos, não há como evitar que as bancas examinadoras sejam dotadas de certo poder discricionário para avaliar as respostas e chegar à sua graduação. Esses critérios não podem ser reavaliados no Judiciário, pois que, além de serem privativos da Administração, sua reapreciação implicaria ofensa ao princípio da separação de Poderes.[1792] O TJ-SP, por exemplo, consignou: “Os critérios adotados por Banca Examinadora de um concurso não podem ser revistos pelo Judiciário, salvo em hipótese de ilegalidade ou inconstitucionalidade”.”[2]
O Supremo Tribunal Federal tem estabelecido critérios claros para a legitimidade da atuação do judiciário em questões de concurso:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSTITUCIONAL. CONCURSO PÚBLICO. ANULAÇÃO DE QUESTÃO. MATÉRIA EXAUSTIVAMENTE APRECIADA NAS INSTÂNCIAS INFERIORES. 1. Anulação de questão não prevista no edital do concurso. 2. O Supremo Tribunal Federal entende admissível o controle jurisdicional em concurso público quando "não se cuida de aferir da correção dos critérios da banca examinadora, na formulação das questões ou na avaliação das respostas, mas apenas de verificar que as questões formuladas não se continham no programa do certame, dado que o edital - nele incluído o programa - é a lei do concurso". 3. O Superior Tribunal de Justiça decidiu matéria de sua competência de acordo com a jurisprudência desta Corte, hipótese que não justifica o provimento do recurso. Agravo regimental a que se nega provimento.
Fonte: Jus Navigandi



Emissão de gases de efeito estufa

R$ 2,8 bilhões são aplicados na redução de carbono na agricultura

Da Redação

Na safra 2013/2014, foram realizados 9.027 contratos que resultaram na aplicação de R$ 2,8 bilhões em recursos investidos, a fim de atingir a redução da emissão de gases de efeito estufa na agricultura brasileira 


 
A região sudeste ficou em primeiro lugar, realizando cerca de 3.500 contratos, seguida pelo centro-oeste (2.300), sul (1.600), norte (1.239) e nordeste (650).

Em relação às capacitações, em 2014 foram capacitadas, contabilizando até o mês de junho, 1.788 pessoas, entre técnicos e produtores rurais, em encontros realizados durante o Rally da Pecuária/ABC, que ocorreu de maio a junho deste ano em parceria com a Agroconsult. Outros treinamentos foram realizados em dias de campo durante a Feira AgroBrasília e ainda durante o evento em comemoração ao Dia Nacional do Calcário e na elaboração do plano gestor para a diminuição de carbono na agricultura do estado do Ceará.

Até o momento, já foram investidos R$ 7,5 bilhões na redução da emissão de gases de efeito estufa na agricultura, desde a safra 2010/2011, a fim de aumentar a produção agropecuária em bases sustentáveis, reduzir o desmatamento, ampliar a área de florestas plantadas e estimular a recuperação de áreas degradadas. Além disso, o financiamento se estende para atividades como a agricultura orgânica e a implantação do sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF). Para esta safra 2014/2015, estarão disponíveis para os produtores rurais um montante de R$ 4,5 bilhões.


Fonte Original: MAPA


Para se descadastrar do Sistema de Informações

sábado, 23 de agosto de 2014

Prezado profissional,
    Estamos com inscrições abertas para uma turma do Curso de Fiscalização Ambiental em Florianópolis/SC (abaixo programação completa).
   Gostariamos de convidá-lo para participar do curso!
   Solicitamos por gentileza o repasse das informações abaixo sobre o curso para seus colegas da área ambiental.
Atenciosamente
Equipe da Maxiambiental

Curso de Fiscalização Ambiental em Florianópolis/SC
Dias 20 e 21 de Setembro de 2014 (sábado e domingo)
Local: Hotel Mercure Centro 
Horários do curso: Das 8:30 h às 12:00 h e das 13:30 h às 18:00 h
 
Inscrições pelo site www.maxiambiental.com
Informações pelo e-mail cursos@maxiambiental.com
 
Objetivo: Fornecer conhecimento sobre os procedimentos para a fiscalização ambiental de empreendimentos e atividades consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras através da aplicação das normas ambientais e abordar as especificações teóricas e práticas relativas ao processo administrativo ambiental decorrente do auto de infração, a análise das sanções, defesa, valores de multa e recurso.
Público Alvo: Profissionais de órgãos públicos e privados atuantes na área ambiental; Consultores Ambientais; Advogados; Estudantes de Graduação; Pós-graduação e Nível Técnico; Secretários e Servidores da Área Ambiental.
Conteúdo Programático:
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL E PODER DE POLÍCIA
- Responsabilidade Constitucional Ambiental;
- Responsabilidade administrativa;
- Poder de polícia municipal.

PRINCÍPIOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO AMBIENTAL
- Princípios constitucionais de processo administrativo;
- Princípios do processo administrativo ambiental;

A FISCALIZAÇÃO E O PROCESSO ADMINISTRATIVO AMBIENTAL
- Legislação aplicável (LC n.º 140/12, Lei n.º 9.605/98, Decreto n.º 6.514/08, dentre outros);
- Auto de infração;
- Sanções;
- Valores de multa;
- Prescrição Ambiental;
- Defesas e recursos;
- Julgamento;
- Conversão de Multa Simples em Serviços de Preservação, Melhoria e Recuperação da Qualidade do Meio Ambiente;
- Termo de Compromisso Ambiental.

Instrutor: Alexandre Burmann
Advogado, graduado em Ciências Jurídicas e Sociais (1997). Especialista em Direito Ambiental (2006). Mestre em Avaliação de Impactos Ambientais (2012). Professor do Curso de Pós Graduação em Direito Ambiental. Assessor da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara de Porto Alegre (2012). Ex-procurador e assessor jurídico da Prefeitura Municipal de Catuípe (1999-2002). Consultor em Direito Público, Administrativo e Ambiental para aproximadamente 400 municípios do Estado do Rio Grande do Sul, com quase 900 pareceres escritos (2003 a 2011). Membro da Comissão de Direito Ambiental da OAB/RS desde 2010. Atua como Consultor Jurídico na área ambiental, realizando Defesas e Recursos Administrativos, Elaboração de Pareceres Ambientais, Representação e assessoramento junto aos órgãos de proteção ambiental, Defesa em Processos de Crimes Ambientais e Advocacia preventiva na área de meio ambiente.
 
Investimento: 
Profissionais: À vista R$ 700,00 ou Parcelado em 2 x R$ 375,00
Estudantes: À vista R$ 600,00 ou Parcelado em 2 x R$ 325,00

* O pagamento da parcela única ou primeira parcela será realizado através de boleto bancário que será enviado via e-mail com vencimento dia 05/09/2014;
** Em caso de parcelamento, a segunda parcela deverá ser paga no primeiro dia do curso com cartão de crédito, cartão de débito, dinheiro ou em cheque pré-datado para 05/10/2014;
***Estudantes devem apresentar comprovante da instituição de ensino no primeiro dia do curso (carteirinha da faculdade ou declaração de matrícula);
****Caso o aluno não realize o pagamento do boleto até a data indicada, a inscrição será cancelada;
*****No valor do curso estão inclusos material didático, coffe breaks e certificado. Outras despesas como diárias de hotel, almoços e estacionamento deverão ser quitados pelo participante diretamente com os respectivos prestadores de serviços;
******A Maxiambiental reserva-se o direito de não ofertar o curso caso o número mínimo de participantes não seja atingido. Neste caso, os valores pagos serão devolvidos integralmente.

Inscrições pelo site www.maxiambiental.com
Informações disponíveis no site ou pelo e-mail cursos@maxiambiental.com
Eu fiz esse curso em fevereiro de 2014, ótimo curso!
 

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Isso é cuidar do Meio Ambiente e não as palhacadas que vejo por ai!


Nesta quinta-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente, o Fluminense apresentou, em parceria com o Instituto, os resultados de um estudo sobre as pegadas de carbono, que são as emissões de dióxido de carbono (CO2) diariamente, feitos durante todo o ano de 2012 com o time principal e também com as categorias de base, em Xerém. O evento foi apresentado pela diretora do Instituto Nina Braga e por Luiz Carlos Rodrigues, diretor de Desenvolvimento Sustentável do clube.
O presidente Peter Siemsen não compareceu à apresentação e foi substituído pelo vice-presidente geral do Fluminense Ricardo Martins, que falou sobre esta ação pioneira por parte do Tricolor, que já iniciou mudanças no dia a dia a partir dos resultados obtidos.

Esse é o meu Fluminense: Sempre na frente.




sexta-feira, 9 de maio de 2014

Curso de Perícia em Legislação Ambiental





De:
 CONPEJ (postmaster@server888.inovacaowebsystem.com.brVocê moveu esta mensagem para o local atual.
Enviada:
quinta-feira, 8 de maio de 2014 00:02:55
Para:
carvalhoarturo@hotmail.com
Cuidado! Este remetente foi reprovado em nossas verificações de detecção de fraude.

CONSELHO NACIONAL DOS PERITOS JUDICIAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Objetivos
O curso de Perícia e legislação Ambiental trata dos aspectos técnicos da profissão, para que os mesmos possam ter conhecimentos e possibilidade de atuar na esfera Judicial e Extrajudicial.
Público-Alvo
Profissionais das Áreas técnicas, jurídicas e empresários envolvidos na área ambiental. A linguagem do curso será simplificada para atender todas as pessoas interessadas.
Programa

» Conceito em gestão ambiental
» Introdução a perícia ambiental
» Ocorrências passiveis de perícia
» Poluição acidental
» Riscos de poluição química e física
» Instrumentos jurídicos de proteção da natureza
» Recursos hídricos
» Princípios jurídicos de proteção ao meio ambiente
» Legislação ambiental estadual
» Legislação ambiental federal
» Constituição federal 

Data: 30 e 31 de Maio de 2014

Carga Horária:20 horas/aula                                
Horário: 9:00 às 18:00h
Duração: 02 dias

Local das aulas: Sede Nacional do CONPEJ

Rua Engenheiro Adel n° 80 - Tijuca - Rio de Janeiro

Investimento:  R$ 1.149,00-parcelado em até 4x sem acréscimo
Desconto para pagamento a vista R$ 1.034,10

incluso certificado e apostila

Carolina Abreu
Conselho Nacional dos Peritos Judiciais da República Federativa do Brasil
Rua Engenheiro Adel,80 - Tijuca
Rio de Janeiro- RJ.
Tel.: (21) 2234-2401
Fax.:(21) 2567-7657
cep:20260-210
e-mail : cursos@conpej.org.br
Homepage: http://www.conpej.org

O conteudo deste anuncio e de responsabilidade do contratante - Nao comercializamos Mailing

Esse curso é um dos melhores, apesar de curto é muito bem elaborado e atualizado.

 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Rio terá geração de energia pelas ondas do mar


mar 1A Coppe/UFRJ, em parceria com Furnas e a empresa Seahorse Wave Energy, deu início aos estudos para geração de energia elétrica a partir da movimentação das ondas do mar na cidade do Rio de Janeiro. O projeto prevê a instalação de uma usina, denominada conversor offshore, a cerca de 14 quilômetros da praia de Copacabana, próximo da Ilha Rasa, com capacidade instalada de 100 kW. A usina ficará a uma profundidade de 20 metros e, em sua capacidade máxima, a eletricidade gerada pode abastecer o equivalente a 200 casas residenciais.
A conclusão do projeto, que conta com investimento de R$ 9 milhões de Furnas, está prevista para 2015. No momento, os pesquisadores do Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS) da Coppe estão trabalhando no desenvolvimento e construção de um protótipo, em escala reduzida, em conjunto com os engenheiros da Seahorse Wave Energy, da Incubadora de Empresas da Coppe.
O professor do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, Segen Estefen, coordenador do LTS, diz que o projeto faz parte da estratégia de tornar a geração de energia por meio das ondas do mar economicamente viável e comercial. O professor explica que o primeiro passo foi dado com a instalação de uma usina no Porto de Pecém, a 60 quilômetros de Fortaleza (CE), que se encontra em fase final de testes e é fruto de uma parceria entre a Coppe, a Tractebel Energia e o Governo do Ceará.
mar 2“Estamos colocando o Brasil entre os países que buscam o domínio das tecnologias de aproveitamento da energia das ondas para gerar eletricidade em grande escala. É fundamental que consigamos nos manter competitivos para que no futuro não tenhamos que importar tais tecnologias”, afirma Segen.
O professor da Coppe diz que o próximo passo, que também faz parte da parceria com Furnas, é desenvolver usinas com estruturas flutuantes para que possam ser instaladas em locais afastados da costa. “E, no futuro, com estas usinas flutuantes poderemos, inclusive, abastecer as plataformas dos campos do pré-sal”, adianta.
O gerente da área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de Furnas, Renato Norbert, diz que o desenvolvimento da usina faz parte da estratégia da empresa de buscar novas oportunidades de negócios e vantagem competitiva. “A expectativa com este projeto é promover maior aproximação das atividades de P&D à fase de comercialização da tecnologia e, assim, introduzir na matriz energética brasileira uma nova fonte de energia limpa, renovável e abundante no território nacional”, destaca Norbert.
A ideia inicial de Furnas é atender o mercado livre, oferecendo o MWh com menor custo. “Como não requer uma grande obra, como as hidrelétricas e as nucleares, não consome combustível de nenhuma espécie, nem exige o transporte de grandes equipamentos, como as eólicas conhecidas, a energia gerada poderá ser mais barata”, acrescentou o gerente da área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de Furnas.
mar 3Sobre o funcionamento da usina - O engenheiro Paulo Roberto, sócio-proprietário da Seahorse Wave Energy, diz que a geração de energia se dará a partir da movimentação vertical de um flutuador de 11 metros de altura e 4,5 metros de diâmetro, impulsionado pelas ondas do mar. “O flutuador será guiado por uma coluna central, com fundação no leito marinho, e a sua movimentação será transformada em movimento rotativo no gerador, utilizando-se um sistema mecânico que integrará o flutuador e o gerador”, detalha Paulo.
Em geral, quanto mais altas forem as ondas, mais energia pode ser captada para transformação em eletricidade. Mas, de acordo com o professor Segen Estefen, é possível obter um melhor resultado se as ondas tiverem mais continuidade, como no mar de Copacabana, mesmo que sejam baixas, com cerca de 1,5 metros.
A eletricidade gerada será transmitida por cabo submarino, que descerá ao fundo do mar pelo interior da coluna e seguirá pelo leito marinho até a ilha para conexão à rede elétrica. Renato Nobert, de Furnas, diz que, desse modo, a geração será totalmente no mar, o que torna esta usina a primeira no país a ter esta característica.
Fonte: Planeta Coppe

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

PONTE SÃO JOÃO DA BARRA/SÃO- FRANCISCO DO ITABAPOANA


Parece obra de igreja, mas é apenas mais um capítulo sobre a construção da ponte sobre o Rio Paraíba do Sul ligando o município de São João da Barra ao município de São Francisco do Itabapoana. Está no Diário Oficial do Estado de hoje, 7 de outubro de 2013, página 36, Parte I a informação.
Sobre o procedimento licitatório da ponte São João da Barra - São Francisco do Itabapoana, anunciando de que a "Etapa Final" acontecerá, conforme Diário Oficial do Estado. no dia 09 de outubro de 2013 - quarta - feira - às 14;30 hs, com a divulgação do resultado do consórcio vencedor com o valor apresentado para execução da obra. 
Após a publicação da ata dessa reunião no Diário Oficial RJ. será contado um prazo de no máximo 30 dias para assinatura do contrato , emissão da ordem de serviço pela SEOBRAS / DER - RJ e nomeação da Comissão de Fiscalização da Obra.

 

PONTE SÃO JOÃO DA BARRA/SÃO- FRANCISCO DO ITABAPOANA


Parece novela, mas é apenas mais um capítulo sobre a construção da ponte sobre o Rio Paraíba do Sul ligando o município de São João da Barra ao município de São Francisco do Itabapoana. Está no Diário Oficial do Estado de hoje, 7 de outubro de 2013, página 36, Parte I a informação.

Sobre o procedimento licitatório da ponte São João da Barra - São Francisco do Itabapoana, anunciando de que a "Etapa Final" acontecerá, conforme Diário Oficial do Estado. no dia 09 de outubro de 2013 - quarta - feira - às 14;30 hs, com a divulgação do resultado do consórcio vencedor com o valor apresentado para execução da obra. 

 

Após a publicação da ata dessa reunião no Diário Oficial RJ. será contado um prazo de no máximo 30 dias para assinatura do contrato , emissão da ordem de serviço pela SEOBRAS / DER - RJ e nomeação da Comissão de Fiscalização da Obra.

 

PONTE SÃO JOÃO DA BARRA/SÃO- FRANCISCO DO ITABAPOANA

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

RESTINGA DE IQUIPARI/BIOMA DISTRUIDO, GANANCIA/IGNORANCIA...

EM 2011 começou  assim:
Restinga de Iquipari (O suportável em mim já estava no limite)
não vou comentar nada? Pois é, tenho que comentar algo sim! Essa gente não merece comentário algum e sim cadeia, já esgotei todas as minhas apelações, estão destruindo um bioma de fundamental importância para nosso povo e pena que até funcionário de prefeitura vende área de restinga, isso me deixa transtornado, quando acesso aquela área fico mesmo sem chão, acabou tudo ali, pura ganancia, aquilo não é um problema social, e sim roubo, bandidagem, derrubaram 90% da restinga ali, estão tomando posse e vendendo tudo, sou fiscal e ali já fui ameaçado, por pessoas portando arma de fogo, pessoas que são pagas pelos posseiros, comerciantes de restinga, essa barbaridade esta acabando com tudo que eu acreditava, eu continuo lutando, "existem culpados? claro! Eu sou o fiscal e tenho ferramentas de trabalho para coibir isso, não é mesmo"?
                                                RESTIGA É ISSO:

A restinga é um espaço geográfico formado sempre por depósitos arenosos paralelos à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, podendo ter cobertura vegetal em mosaico. Esse tipo de vegetação também pode ser encontrado em praias, cordões arenosos, dunas e depressões em diversos estágios sucessionais existentes fora da restinga na parte interiorana do continente. A restinga também pode se formar nos estuários dos rios, pela deposição de sedimentos, dando origem à formação de rios ou assoreamentos.
Um estuário é um ambiente aquático de transição entre um rio e o mar. Um estuário sofre a influência das marés e apresenta fortes gradientes ambientais, desde águas doces próximos da sua cabeceira, águas salobras, e águas marinhas próximo da sua desembocadura.1 2 As zonas entremarés são geralmente constituídas de vazas (lama) ou ostreiras e outras zonas cobertas de sapais e pântanos que são ótimas zonas para o desenvolvimento de espécies aquáticas.3
Do ponto de vista da ecologia e da oceanografia, um estuário é uma região semi-fechada do oceano influenciada pelas descargas de água doce de terra, quer seja um ou mais rios, ou apenas da drenagem do continente.

Muitas vezes, usa-se a palavra estuário em contraposição ao delta, onde o rio se mistura com o mar através de vários canais ou braços do delta. No entanto, um delta pode considerar-se também uma região estuarina. Por outro lado, um "mar interior" como o Mar Báltico pode apresentar em toda a sua extensão as características de um estuário.

Há várias formas de estuários, determinadas não só pela geomorfologia da costa, mas também pelas características do(s) rio(s) e das massas de água oceânicas que ali se encontram. Uma destas formas é o rio.

Um aspecto muito importante é que, devido aos nutrientes que as águas de terra transportam, um estuário é geralmente uma região com elevada produtividade biológica. No entanto, devido a ser uma região semi-fechada, sofre particularmente os efeitos da poluição e pode transformar-se num deserto biológico.

 Fazenda Caruara. em São João da Barra é considerada a maior área de restinga do país, com o equivalente a 4.700 campos de futebol e conta com mais de 5 mil espécies de plantas e animais.
Arturo

sábado, 24 de agosto de 2013

CAIXA COLETORA PARA LAVA JATO


Caixas Separadoras de Óleo



O que são Caixas Separadoras de Óleo?

É um equipamento utilizado para separar o óleo e a areia da água que vai para a rede de esgoto.
Como funciona?
São três recipientes feitos em alvenaria, impermeabilizados e ligados por canos de 4’Ø (quatro polegadas de diâmetro) que recebem a água da lavagem de peças e equipamentos sujos de óleo para fazer a filtragem desta água e separa-la do óleo,  impedindo assim que o óleo seja lançado na rede de esgoto junto a água.
Quem deve construir estas Caixas Separadoras de Óleo?
Os estabelecimentos que possuem atividades relacionadas a lavagem de peças, veículos ou equipamentos sujos de óleo(oficinas mecânicas, lava-jatos, troca de óleo, funilaria e pintura, etc.) devem construir este equipamento para a separar o óleo e areia da água,
Quais são as vantagens destas Caixas Separadoras de Óleo?
Estas caixas permitem que o óleo não contamine o solo ou a estação de tratamento de esgoto (ETE), e a areia não cause entupimento nas tubulações da rede de esgoto. Também é possível que o proprietário do estabelecimento venda do óleo retirado da última caixa separadora.
CADA CAIXA DEVERA TER A DIMENSÃO DE 60X60X70 CM DE ACORDO COM O RESIDUO GERADO NA ATIVIDADE E DEVEM SER IMPERMEABILIZADAS, AS 3 (três) caixas devem ser construídas em local  coberto e suas tampas devem ser de fácil remoção para manutenção  


 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

FICALIZACÃO DE MEIO AMBIENTE EXISTE?


Sou fiscal de meio ambiente concursado em 2002, ate hoje só passei por momentos constrangedores, nos primeiros dias de minha posse soube que um colega, um biólogo abandonou o emprego por falta de condições de trabalho, ai eu soube que o próprio secretario comentou: deixem esse fiscal de lado, ele vai abandonar também, tento entender a situação e descubro que ate motorista tem carteira funcional de motorista fiscal, vejam como as coisas funcionam: desde 2008 venho pedindo material de trabalho e condições dignas de trabalho, para não ir muito longe, ate o código florestal eu tive que comprar, carteira funcional, isso não existe.
O profissional fiscal não é respeitado, passa por constrangimentos em todas as áreas, não tem apoio do órgão que trabalha, o meu trabalho é de  prevenção em primeiro lugar, eu preparo um itinerário semanal , a dois anos atrás eu percorria a restinga de Iquipari diariamente evitando o desmatamento, isso teve que ser interrompido, pois retiraram a viatura de trabalho, em algumas vezes eu trabalhei em meu carro, arcando com todas as despesas, mas comecei a receber  intimidações, ameaças, pessoas portando arma de fogo, tentando intimidar de todas as formas possíveis.
As fotos abaixo demonstram tudo que se passou por todo esse tempo, sem contar outras áreas, como o porto de Açu que ate minha entrada foi proibida, mas mesmo assim eu tenho todas as irregularidades filmadas e fotografadas.


IQUIPARI 2012 LOTE 52
 

2011 IQUIPARI LOTE 52
SÃO JOÃO DA BARRA RJ

 

quinta-feira, 30 de maio de 2013



Praia de Atafona em 2012
 

Limpando & Reciclando 2013

Semana Mundial do Meio Ambiente

 

Participe e Lute por um Mundo mais Limpo!

 

Dia 01 de junho de 2013 - sábado
De 10 às 13 horas

Praias de Copacabana, Ipanema e ilha do Governador.

Praias de Sepetiba, Ilha de Paquetá, Saquarema (RJ), Araruama (RJ) e Cabo Frio (RJ).



 

Pelo 11º ano consecutivo, comemorando a Semana Mundial do Meio Ambiente, o Instituto Ecológico Aqualung e seu Projeto Limpeza na Praia, promovem o Evento Limpando& Reciclando. Será uma ação de conscientização de limpeza, onde os voluntários irão retirar das areias das praias cariocas o máximo de resíduos e de microlixo. O Evento visa conscientizar a população a descartar estes detritos corretamente nas latas de lixo.

Veja abaixo, porque o microlixo pode ser muito perigoso para o ambiente e os seres marinhos.

 Este é um bom momento para unirmos forças e fazermos a diferença, cuidando para que nossa Cidade se torne mais linda e limpa! Serão distribuídos um total de 20.000 sacolas de plástico reciclado, luvas e folderes a todos que desejarem participar desta importante campanha. Vale ressaltar que a utilização destas sacolas ajuda a minimizar o forte impacto do Aquecimento Global

 As novidades nesse ano são: a ação acontecerá também no Piscinão de Ramos (RJ) no dia 08/06 e firmamos uma parceria com a Rio Voluntário e com o Instituto Criar (em Araruama).

 Todos sabemos que a solução a longo prazo é diminuir a quantidade de resíduos produzidos ou mesmo consumidos. Identificar as fontes de poluição e dar conhecimento à população dos riscos dos resíduos nos ambientes aquáticos são importantes metas deste evento, que é de todos nós e une voluntários de todas as idades dos mais diversos setores da sociedade. É também uma oportunidade para a participação comunitária em ações de limpeza imediatas e locais que contribuem para minimizar no curto prazo o impacto dos resíduos sólidos e suas consequências danosas para o ambiente e para a fauna marinha.

 O Limpando & Reciclando 2012 conta com o APOIO das seguintes empresas e entidades:

Outback Steakhouse, Prezunic / Cencosud, Dover Roll, Leão Alimentos e Bebidas,

Green by Missako, Amigança Produções, Video Clipping, Programa Na Praia, Agência Rio de Notícias,

Supervídeo, Guarda Municipal do Rio, Aqualung, Aqualittera, Clean Up The World, Jornal do Meio Ambiente

Prefeitura de Cabo Frio, Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio (SMAC), Projeto Orla do MMA,

Clean Up the World Australia, Rio Voluntário e Instituto Criar.

 

APOIO ao Instituto: FUN DIVE, WODEN!, TREM DO CORCOVADO e EMBRATEL

Porque o microlixo pode ser perigoso para o ambiente e os seres marinhos

Os detritos sólidos e o microlixo descartados de forma incorreta e em locais inapropriados deixam as regiões costeiras e as praias brasileiras sujas e poluídas e podem provocar uma significativa mortandade de animais marinhos. Quase dois terços de todo o lixo que é encontrado pelos voluntários em nossas campanhas de limpeza é algum tipo de detrito não degradável a curto prazo. São canudinhos, filtros de cigarro, tampinhas, cotonetes e sacos plásticos, que representam para a fauna marinha o maior percentual de materiais ambientalmente perigosos.

 

Restos de redes, linhas de pesca, cordas e sacos plásticos abandonados no mar permanecem nesse ambiente por muitos anos, por sua baixa biodegradabilidade, e acabam vitimando inúmeros animais que se enroscam e acabam morrendo por asfixia ou por inanição. Peixes, aves, focas, tartarugas e golfinhos podem confundir os detritos que ficam boiando no mar com lulas, águas-vivas e outros alimentos que formam parte de sua dieta. Golfinhos e gaivotas já foram encontrados mortos com o estômago cheio do lixo que veio das cidades.

 

O filtro de cigarro, o item mais coletado no mundo todo, tem ocasionado a morte de inúmeros animais que o confundem com comida e o engolem. O mesmo ocorre com os sacos plásticos. Um saco plástico à deriva no mar é facilmente confundido com uma água-viva, componente alimentar de várias espécies de tartarugas-marinhas. Engolindo um saco plástico, a tartaruga pode morrer por asfixia.

 

 



 

 

Você está convidado a participar!

 

Faça sua parte e traga sua família e amigos!

 

Pontos de encontro:

(Com início às 10 horas e Término às 13 horas em todos os pontos, simultaneamente):

 

Praia de Copacabana:


- No Posto Seis, onde os voluntários seguirão em arrastão limpando a praia até a rua Santa Clara, com o pessoal da Mentes de Ferro e com agentes ambientais da Prefeitura do Rio de Janeiro - SMAC;

Praia de Ipanema:


- Na Pedra do Arpoador (Posto 7), os voluntários estarão caminhando na coleta em direção à rua Garcia D´Avila;


Praia de Sepetiba:


- No “Coreto”;


Ilha de Paquetá:


- Na Praia da Moreninha;


Ilha do Governador:


- Na Praia da Bica;


Saquarema:


- Na Praia de Itaúna, com surfistas e ambientalistas locais;


Araruama:

Na praia Pontinha do Outeiro e em demais praias locais, com o Instituto Criar e com a Prefeitura local;


Cabo Frio:


- Nas Praias locais. Coordenação: Prefeitura de Cabo Frio / Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

 

Organização:

Anna Turano e Hildon Carrapito
Coordenadores do Projeto Limpeza Na Praia

Instituto Ecológico Aqualung
Telfax: (21) 2225-7387
Cel: (21) 9522-1051

Nextel: 21 78483084 ID 81*36746 / 78306842 ID 81*29552

Instituto Ecológico Aqualung
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021