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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Raposa do Ártico

Raposa do Ártico
 
Ativistas impedem a ancoragem do navio Anna Akhmatova à plataforma da Gazprom para barrar o início da exploração de petróleo no Ártico (©Denis Sinyakov/Greenpeace)
Na véspera da Assembleia Geral da ONU, a tripulação do Arctic Sunrise usou as bandeiras dos 193 países-membros das Nações Unidas para construir um coração sobre o gelo no Ártico e pedir que os líderes mundiais tomem a decisão de proteger um dos mais frágeis ecossistemas do mundo.
A situação é urgente. O Ártico atingiu seu menor volume de gelo em toda a história e precisa ser protegido. Você pode nos ajudar nesta tarefa




Por mais de 800 mil anos, o gelo do Ártico é um elemento permanente do oceano. Ele está derretendo por causa do uso de combustíveis fósseis. Em um futuro próximo, o Ártico pode ficar sem gelo pela primeira vez desde que os humanos pisaram na Terra. Isso seria devastador não só para as populações de ursos polares, narvais, morsas e outras espécies que vivem lá - mas para o resto de nós também. O gelo no topo do mundo reflete muito do calor do Sol de volta para o espaço e, assim, mantém todo o nosso planeta resfriado, estabilizando os sistemas climáticos, dos quais dependemos para cultivar alimentos.
Proteger o Ártico significa proteger a todos nós.
As mesmas empresas de energia suja que causaram o derretimento do Ártico querem lucrar com o desaparecimento do gelo na região. Essa nova ”fronteira de exploração” tem um potencial de produção de 90 bilhões de barris de petróleo. É uma montanha de dinheiro para as empresas, mas supre apenas três anos de consumo para o mundo. Documentos governamentais previamente confidenciais dizem que lidar com derramamentos de petróleo em águas geladas é "quase impossível" e erros inevitáveis arruinariam os frágeis ecossistemas do Ártico. Para perfurar poços de petróleo no Ártico, as companhias petrolíferas têm de tirar icebergs do caminho de suas plataformas, além de usarem tubos gigantes com água morna para derreter o gelo flutuante. Acontecer mais um vazamento de petróleo catastrófico é apenas uma questão de tempo. Nós vimos o dano causado pela Exxon Valdez na região e o desastre da Deepwater Horizon, no Golfo do México. Não podemos deixar que isso se repita no Ártico.

Frotas de pesca industrial predatória jogam suas redes nas águas do Ártico.


As populações locais, que pescam de forma sustentável há anos na região, podem ficar sob ameaça se deixarmos as gigantes empresas pesqueiras continuarem a explorar predatoriamente o oceano Ártico.
Fonte: GREEPEACE

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Amazônia Legal tem alta de desmate em agosto

Dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que no mês de agosto foi registrada a maior área de desmatamento da Amazônia Legal nos últimos três anos, Alavancada por altos índices nos Estados de Mato Grosso e Pará, a devastação do bioma foi de 522 km2 no período.
Recorde no ano, a degradação representa aumento de 220% em relação a agosto do ano passado. Desde julho de 2009, quando foram registrados 836 km2 de áreas desmatadas, a Amazônia Legal não havia atingido um nível tão alto - em 2012, o índice mensal não havia passado de 306 km2, em fevereiro.
Estados tradicionalmente com os maiores níveis de desmatamento da região amazônica, o Mato Grosso e o Pará tiveram uma variação drástica em relação a julho. No Pará, passou de 93 para 227 km2. No Mato Grosso, a alta foi ainda mais brusca e quadriplicou: de 50, chegou a 208 km2.
"Existe um afrouxamento deste controle do desmatamento em meio a questões como as mudanças no Código Florestal. E esses Estados são áreas de maior pressão para o desmatamaneto, pois é onde avança o agronegócio", explica Miguel Scarcello, presidente da ONG S.O.S. Amazônia. "Em outras regiões, como no Acre, existem políticas públicas mais desenvolvidas para diminuir a degradação", acrescentou.
Relatório. Os dados são fornecidos por um sistema de alerta chamado Deter, que ajuda a fiscalizar e controlar o desmatamento nos nove Estados da Amazônia. Segundo o Inpe, o relatório teve um alto grau de visibilidade - apenas 4% da floresta estavam cobertas pelas nuvens durante o monitoramento.
Os satélites são capazes de detectar áreas desmatadas a partir de 6,25 hectares.
O alto índice em agosto ocorre pouco após a Amazônia Legal ter obtido um feito histórico. Em junho, dias antes do início da Rio +20, o Ministério do Meio Ambiente anunciou que o País havia obtido o menor índice anual de desmatamento do bioma nas mais de duas décadas em que a medição é realizada (desde 1988).
Entre agosto de 2010 e julho de 2011, a região teve 6,4 mil km2 de florestas desmatadas, com redução de 8% em relação ao resultados apurado no mesmo período entre 2009 e 2010.
Nos oito primeiros meses deste ano, a Amazônia Legal teve degradação em uma área total de 1,5 mil km2. O número é ligeiramente menor (cerca de 2%) que o montante verificado no mesmo período do ano passado.
Fonte: Estadão.com.br

É uma vergonha: Eu gostaria muito de entender isso, o relator do CÓDICO FLORESTAL NO SENADO FOI QUÈM MESMO? Sim lembrei, foi um ex-governador de Santa Catarina que incentivou o desmatamento e queria prender o então Ministro do meio ambiente Carlos Minck, e as manobras continuam.