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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tão sublime data.

A todos os dispersos que aqui freqüentam, aos amigos, um feliz natal e um ano novo colhendo os frutos do que "plantamos"

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Papai Noel: Uma lenda cercada de mistério e magia


Quem nunca acreditou em Papai Noel? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretos que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias. De geração em geração, a lenda do Santa Clauss ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende de cada um. Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um bispo que de fato existiu.
São Nicolau nasceu no século 3, em Patras, na Grécia. Quando seus pais morreram, ele doou todos os seus bens e optou pela vida religiosa. Com apenas 19 anos, foi ordenado sacerdote e logo tornou-se arcebispo de Mira. Dizia-se que na cidade em que ele nasceu viviam três irmãs que não podiam se casar por não ter dinheiro para o dote. O pai das meninas resolveu, então, vendê-las conforme fossem atingindo a idade adulta. Quando a primeira ia ser vendida, Nicolau soube do que estava acontecendo e, em segredo, jogou através da janela uma bolsa cheia de moedas de ouro, que foi cair numa meia posta para secar na chaminé. A mesma coisa aconteceu quando chegou a vez da segunda. O pai, afim de descobrir o que estava acontecendo, permaneceu espiando a noite toda. Ele então reconheceu Nicolau, e pregou sua generosidade a todo o mundo.
A fama de generoso do bom velhinho, que foi considerado santo pela Igreja Católica, transcendeu sua região, e as pessoas começaram a atribuir a ele todo tipo de milagres e lendas. Em meados do século 13, a comemoração do dia de São Nicolau passou da primavera para o dia 6 de dezembro, e sua figura foi relacionada com as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e montado em burro. Na época da Contra-reforma, a Igreja católica propôs que São Nicolau passasse a entregar os presentes no dia 25 de dezembro, tal como fazia o Menino Jesus, segundo a tradição destes tempos e que ainda hoje continua em alguns pontos da América Latina.
Os holandeses, no século 17, levaram para os Estados Unidos a tradição de presentear as crianças usando a lenda de São Nicolau - a quem eles chamavam Sinter Klaas. Os verdadeiros impulsores do mito de Santa Claus - nome que o Papai Noel recebeu nos Estados Unidos - foram dois escritores de Nova York. O primeiro, Washington Irving, escreveu em 1809 um livro em que São Nicolau já não usava a vestimenta de bispo, transformando-o em um personagem bonachão e bondoso, que montava um cavalo voador e jogava presentes pelas chaminés. Em 1823, um poema de um professor universitário, Clement C. Moore, enalteceu a aura mágica que Irving havia criado para a personagem, trocando o cavalo branco por renas que puxavam um trenó.
Ao longo do século 19, Santa Claus foi representado de muitas maneiras. Ele teve diferentes tamanhos, vestimentas e expressões, desde um gnomo jovial até um homem maduro de aspecto severo. Em 1862, o desenhista norte-americano de origem alemã Thomas Nast realizou a primeira ilustração de Santa Claus descendo por uma chaminé, embora ainda tivesse o tamanho de um duende. Pouco a pouco ele começa a ficar mais alto e barrigudo, ganhar barba e bigode brancos e a aparecer no Pólo Norte.
O símbolo de Santa Claus foi logo utilizado pela publicidade comercial. Em 1931, a Coca-Cola encomendou ao artista Habdon Sundblom a remodelação do Santa Claus de Nast para torná-lo ainda mais próximo. Sundblom se inspirou em um vendedor aposentado e assim nasceu - de uma propaganda da Coca-Cola! - o Papai Noel que a gente conhece.

sábado, 20 de novembro de 2010

Ações do telefone ainda valem

Muitos brasileiros que compraram linha telefônica de plano de expansão de 1975 a 1995, por meio de uma companhia local de telefonia fixa, pode ter direito a ações da antiga Telebrás. A Telebrás era uma holding controlada pela União e detinha participações em várias empresas de telecomunicações. Em 1998 foi dividida em 12 empresas holdings, incluindo a Telesp. Com isso, quem era acionista da Telebrás passou a ser de uma cada uma dessas novas empresas.
Para saber se está nessa situação, o consumidor deve ir ao banco depositário de sua operadora de telefonia fixa local ou à própria operadora. Se o nome não constar no cadastro, ele será orientado quanto à documentação que deve ser apresentada para sua identificação como acionista. A Embratel informou que investidores e acionistas podem entrar em contato pelo e-mail (in vest@embratel.com.br) ou pelo telefone (21) 2121-9662. O banco que deve ser procurado é o Itaú.
A Telefônica orienta a quem adquiriu um Plano de Expansão da Telesp até junho de 1997 e ainda não resgatou ou negociou suas ações para procurar as agências do Bradesco, a instituição depositária de ações escriturais da Telesp, munido de CPF, RG e comprovante de residência e solicitar extrato.
Por favor fação seus comentários: Foram úteis as informações?
Fonte; Anatel

terça-feira, 2 de novembro de 2010

São João da Barra: Muita Cultura o ano inteiro


São João da Barra, 10/10/2010

Terminou a sema da Ciência e Tecnologia e logo em seguida no dia 23 de outubro começou o Festival de Primavera, com diversos shows, a abertura foi com Maria Gadú e o encerramento vai acontecer dia 19 de dezembro com Renato Teixeira, e ai vem o carnaval, também com grandes shows, o carnaval de São João da Barra é o melhor do interior do Estado do Rio de Janeiro, para melhores informações acessem: www.sjb.rj.gov.br

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pré-Sal: de bilhete premiado aos problemas com o ambiente.

 O debate que se aprofunda sobre a destinação dos recursos advindos da exploração das camadas do pré-sal no litoral sul-sudeste ainda não abordou um ponto muito importante em toda esta discussão, diz um candidato em debate: você vai privatizar o pré-sal, diz o outro você quando funcionária da Petrobras foi quem mais privatizou! Nenhum dos dois discute os problemas que o pré-sal pode trazer ao meio ambiente. A questão ambiental. Ou seja, num momento em que se sabe que é preciso minimizar o aquecimento global através de adoção de técnicas limpas e sustentáveis, investindo-se em fontes de energia alternativas em substituição aos combustíveis fósseis, surgem, das profundezas, 40 bilhões de barris de petróleo, cujas emissões correspondentes estarão na atmosfera nos próximos anos, alimentando ainda mais o ciclo do aquecimento global. Antes do pré-sal, o grande tema era o etanol. Há poucos anos, o Brasil vinha fazendo lobby no mercado energético internacional com voracidade. Todos já sabíamos, através do agendamento freqüente pelos meios de comunicação, que extrair álcool da cana de açúcar era mais produtivo que extrair do milho. (O etanol Americano álcool da America do Norte é extraído do milho) além de não interferir no preço dos alimentos, que passavam por uma inflação mundial. Energia limpa e renovável era o futuro. Agora pouco se fala nisso, o assunto está quase esquecido pela opinião pública. O atual tema em questão é a mina de petróleo e os benefícios que ela vai trazer ao país, e o presidente Lula é o maior entusiasta, ainda não existe nada de concreto, só pesquisa, o que a de concreto mesmo só na bacia de Sontos: à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis que encontrou indícios de petróleo na camada pré-sal do bloco BM-S-54, na bacia de Santos, durante a perfuração do primeiro poço exploratório no local. O poço ainda será perfurado até uma profundidade de quase 6 mil metros. "O próximo passo consistirá na realização de uma análise completa dos dados obtidos no poço. A perfuração no BM-S-54 teve início em agosto de 2010 e o poço recebeu o nome de 1-SHEL-23-RJS".
Pesquisas feitas na bacia de Campos só foram encontradas gás e água.
Eu realmente não posso entender esses candidatos, eles não têm um plano de governo para o falido INSS (Previdência Social) nada a respeito das taxas de juros e dos autos imposto que pagamos, são mais 4 anos sem medidas corretas, pontuais, será que o povo sabe quanto foi levantado (de verba) para as pesquisas do pré-sal, em valores não é divulgado, sei que é um belo montante, não vai faltar nada em investimentos, e a Previdência Social, Educação, moradia: sabem quanto? Não vão chegar a 10% disso, é uma pena que o social fique sempre em segundo plano, é isso.
Fonte: Petrobras- texto e fotografia Arturo- em 28/10/2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A grandeza de um País loteado por políticos: "será que a Dilma e o Serra sabem disso"?


Rio Miranda MS em 1989
O Brasil é um dos únicos países no mundo a apresentar a chamada floresta equatorial (ao lado do Congo, na África), circunscrita ao clima equatorial. Este clima prevalece na região da Floresta Amazônica, apresentando características como temperaturas médias que oscilam entre 24 e 26 ºC e índice pluviométrico de médias superiores a 2.500 mm/ano (o mais alto índice referente ao regime de chuvas do território brasileiro). A vegetação da área compreendida por este tipo de clima corresponde à chamada floresta equatorial (hiléia amazônica).
O clima tropical atua nas regiões do Planalto Central, além de áreas do nordeste e do sudeste brasileiros. Este clima é caracterizado por duas estações quentes distintas por ano, apresentando temperatura média superior a 20 ºC. Quanto ao regime de chuvas, o índice pluviométrico anual varia entre os parâmetros de 1.000 e 1.500 mm/ano. A vegetação das áreas circunscritas a este tipo de clima é tipicamente de cerrado, apresentando arbustos de casca grossa e gramínea. Já nas áreas adjacentes aos rios, há a presença constante de matas ciliares.
Nas regiões mais altas circunscritas pelos planaltos atlântico no sudeste, e ainda nas regiões ao sul de Mato Grosso do Sul e ao norte do Paraná, o clima predominante é o chamado tropical de altitude. Este tipo de clima é caracterizado pelas médias de temperatura oscilantes entre 18 e 22 ºC, apresentando um regime de chuvas anuais cujo índice varia entre 1.000 e 1.500 mm/ano. A floresta de araucárias (Serra do Mar e Serra da Mantiqueira) e a mata tropical predominam nas regiões mais altas destas áreas descritas, enquanto nas demais regiões a mata tropical encontra-se em estado avançado de devastação.
O chamado clima tropical atlântico predomina em praticamente toda a faixa litorânea brasileira, estendendo-se desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. Tal clima tem por temperatura média anual uma faixa de variação entre 18 e 26 ºC, possuindo índice pluviométrico médio variando em torno de 1.200 mm/ano. O quadro vegetal desta área é composto pela chamada Mata Atlântica, constituindo uma das áreas vegetais que mais sofreram com a devastação: a região do estado de São Paulo, detentora de 82% da Mata Atlântica originais, se encontra atualmente reduzida a ínfimos 5%.
O chamado clima semi-árido estende-se pelos territórios correspondentes ao sertão nordestino, incluindo o vale do Rio São Francisco, até o norte do estado de Minas Gerais. Os índices pluviométricos destas áreas são os mais baixos do país, apresentando uma média inferior a 800 mm anuais. Em contrapartida, as temperaturas médias anuais correspondem às maiores no território brasileiro, oscilando por cerca de 27 ºC. A vegetação correspondente a estas regiões é a caatinga, com vegetais de feições retorcidas e espinhosas, com grande constância de plantas cactáceas.
A região de climas mais frios no Brasil corresponde à faixa territorial situada abaixo do Trópico de Capricórnio, abrangendo os estados sulistas, com exceção do norte do Paraná. O clima subtropical destas regiões apresenta temperaturas médias inferiores a 20 ºC, com índice pluviométrico variando entre 2.000 e 1.500 mm anuais. Tal região circunscrita a essa faixa climática apresenta os invernos mais rigorosos do país, sobretudo nas áreas de maior altitude, onde inclusive podem ocorrer nevascas. A tipologia vegetal dominante constitui a chamada floresta de araucária (zonas de altitude mais elevada) e ainda as gramíneas (zonas mais baixas, como os Pampas gaúchos e a Depressão Periférica). A mata das araucárias também sofreu grandes devastações, mas há a ocorrência de áreas de reflorestamento.
Dada a vasta extensão das regiões costeiras ou litorâneas no Brasil, os climas das diversas regiões brasileiras, de norte a sul, sofrem a influência das correntes oceânicas atlânticas, sobretudo na própria faixa litorânea. As correntes que atuam de maneira mais direta nas variações climáticas brasileiras são a Equatorial Norte e a corrente do Brasil (correntes quentes) e ainda a Corrente das Falklands/Malvinas (correntes frias).
A Amazônia está situada em sua porção centro-norte; é cortada pela linha equatorial e, portanto, compreendida em área de baixas latitudes. Ocupa cerca de 2/5 do continente e mais da metade do Brasil. Inclui 9 países (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela). A Amazônia brasileira compreende 3.581 Km2, o que equivale a 42,07% do país. A chamada Amazônia Legal é maior ainda, cobrindo 60% do território em um total de cinco milhões de Km2. Ela abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá, oeste do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins.
O clima é do tipo equatorial, quente e úmido, com a temperatura variando
pouco durante o ano, em torno de 26 ºC muito comum na região, os períodos de chuva provocados em grande parte pelo vapor d'água trazido do leste pelos ventos.
A grande bacia fluvial do Amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior floresta equatorial do mundo, correspondendo a 1/3 das reservas florestais da Terra Apesar de ser o maior estado brasileiro (Amazonas), possui a menor densidade demográfica humana, com menos de 10% da população do país, 7.652.500 habitantes.
A Amazônia abriga 33% das florestas tropicais do planeta e cerca de 30% das espécies conhecidas de flora e fauna. Hoje, a área total vítima do desmatamento da floresta corresponde a mais de 350 mil Km2, a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano. Com esse processo, diversas espécies, muitas delas nem sequer identificadas pelo homem, desapareceram da Amazônia. Sobretudo a partir de 1988, desencadeou-se uma discussão internacional a respeito do papel da Amazônia no equilíbrio da biosfera e das conseqüências da devastação que, segundo os especialistas, pode inclusive alterar o clima da Terra.
A Amazônia é um dos poucos redutos do planeta onde ainda vivem povos humanos primitivos, dezenas de tribos que espalham-se em territórios dentro da mata, mantendo seus próprios costumes, linguagens e culturas, inalterados por milhares de anos. Antropólogos acreditam que ainda existam povos primitivos desconhecidos, vivendo nas regiões mais inóspitas e inacessíveis. As características do clima e do solo da região amazônica, pouco propícias à conservação de materiais, não deixaram muitos vestígios sobre a vida dos povos pré-colombianos. Mas o patrimônio arqueológico é precioso, com registros que chegam a 10.000 a.C. A riqueza da cerâmica, com suas pinturas elaboradas, demonstra que muitos desses povos atingiram um estágio avançado de organização social, sempre guiados por uma forte relação com a natureza.
A bacia amazônica é um dos locais mais chuvosos do planeta, com índices pluviométricos anuais de mais de 2.000 mm por ano, podendo atingir 10.000 mm em algumas regiões. Durante os meses de chuva, a partir de dezembro, as águas sobem em média 10 metros, podendo atingir 18 metros em algumas áreas. Isso significa que durante metade do tempo, grande parte da planície amazônica fica submersa, caracterizando a maior área de floresta inundada do planeta, cobrindo uma área de 700.000 Km2.
O rio Amazonas começa no Peru, na confluência dos rios Ucayali e Maranõn. Entra no Brasil com o nome de Solimões e passa a chamar-se Amazonas quando recebe as águas do rio Negro, no interior do Estado do Amazonas.
No período das chuvas, os rios chegam a crescer 16 metros acima de seu nível normal e inunda vastas extensões da planície, arrastando consigo terras e trechos da floresta. Sua largura média é de 12 quilômetros, atingindo freqüentemente mais de 60 quilômetros durante a época de cheia. As áreas alagadas influenciadas pela rede hídrica do Amazonas, formam uma bacia de inundação muito maior que muitos países da Europa juntos. Apenas a ilha do Marajó, na foz do Amazonas, é maior que a Suíça.
O rio Amazonas conta com mais de 1.000 afluentes e é o maior e mais largo rio do mundo e o principal responsável pelo desenvolvimento da floresta Amazônica. O volume de suas águas representa 20% de toda a água presente nos rios do planeta. Têm extensão de 6.400 quilômetros, vazão de 190.000 metros cúbicos por segundo (16 vezes maior que a do rio Nilo). Na foz, onde deságua no mar, a sua largura é de 320 quilômetros. A profundidade média é de 30 a 40 metros.
O rio Amazonas disputa com o Nilo o título de maior rio do mundo, mas é imbatível em volume d'água. Recebe cerca de 200.00 Km2 água por segundo e, em alguns pontos, o rio é tão largo que não dá para ver a outra margem.
Na foz do rio Amazonas, quando a maré sobe, ocorrem choques de águas, elevando vagalhões que podem ocasionar naufrágios e são ouvidos a quilômetros de distância, é a pororoca.
O volume de água do rio Amazonas é tão grande que sua foz, ao contrário dos outros rios, consegue empurrar a água do mar por muitos quilômetros. O oceano atlântico só consegue reverter isso durante a lua nova quando, finalmente, vence a resistência do rio. O choque entre as águas provoca ondas que podem alcançar até 5m e avança rio adentro. Este choque das águas tem uma força tão grande que é capaz de derrubar árvores e modificar o leito do rio.
No dialeto indígena do baixo Amazonas o fenômeno da pororoca tem o seu significado exato, poroc, que significa destruidor.
Embora a pororoca aconteça todos os dias, o período de maior intensidade no Brasil acontece entre janeiro e maio e não é um fenômeno exclusivo do Amazonas. Acontece nos estuários rasos de todos rios que desembocam no golfo amazônico e no rio Araguari, no litoral do Estado do Amapá, e também nos rios Sena e Ganges.
Rio Negro
Suas águas são mesmo muito escuras. Isso acontece por causa da decomposição da matéria orgânica vegetal que cobre o solo das florestas e é carregada pela inundações.
Como a água é muito ácida e pobre em nutrientes, é este processo que garante a maior parte dos alimentos consumidos pela fauna aquática.
Rio Solimões
Quando o rio Solimões se encontra com o Negro (ganhando o nome de rio Amazonas), ele fica bicolor. Isso acontece por que as águas, com cores contrastantes, percorrem vários quilômetros sem se misturar.
Fonte: Seleções - texto e foto Arturo

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Porto do Açu será ampliado:

A LLX, braço logístico do Grupo EBX, assinou contrato com a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin) e o governo do estado para compra de parte dos imóveis do Distrito Industrial de São João da Barra, que será instalado ao lado do Porto. A companhia possui agora 7 mil h de 9 mil h destinados para a implantação do projeto.
A Codin contratará agora avaliações independentes para apurar o valor que será pega pela LLX pelos imóveis. "A aquisição desses direitos é mais uma etapa que superamos na consolidação de um dos maiores e mais competitivos complexos industriais e portuários do mundo e permitirá que a CODIN e o estado do Rio de Janeiro prossigam com o desenvolvimento industrial do Norte fluminense”, comentou o diretor presidente da LLX, Otavio Lazcano.
O Porto do Açu pode abrigar o projeto do maior estaleiro do país. A OSX – braço naval do Grupo EBX – iniciou recentemente processo de licenciamento ambiental do projeto por conta das dificuldades para licenciar o projeto em Santa Catarina. A locação exata do estaleiro será definida pela empresa até o final do ano.
A planta será responsável por atender à demanda por plataformas de produção da OGX, petroleira do grupo, que pretende instalar 48 unidades de produção até 2019, com extração de 1,4 milhões de b/d. O estaleiro tem investimento previsto de US$ 1,7 bilhão e possuirá capacidade de processar 180 mil t/ano de aço no estágio inicial, com capacidade de expansão para até 460 mil t/ano de aço.
Os operários trabalham para finalizar o que podemos chamar de "menina dos olhos" do projeto: um píer de atracamento de navios com uma extensão de 2,9 km. Para se ter uma ideia básica do comprimento, é como se colocássemos quase uma Terceira Ponte completa - que possui 3,3 km - saindo em linha reta das areias da Praia de Camburi até alto mar. É esta concepção de engenharia, viabilizando uma profundidade de 25 metros, que vai possibilitar que o Superporto de Açu receba o navio Chinamax, considerado o maior do mundo.
A construção do empreendimento no litoral fluminense é baseada no conceito de porto-indústria, reunindo siderúrgica, usina termoelétrica, de pelotização de minério e unidade de tratamento de petróleo, o que difere do projeto do Superporto capixaba, voltado exclusivamente para a movimentação de contêineres.
Apesar de haver memorandos de entendimento em negociação com empresas capixabas do ramo de rochas ornamentais para movimentar cargas no porto - a LLX, empresa de logística do Grupo EBX não soube precisar quantas e quais seriam essas empresas - o terminal portuário não é visto como inimigo do Espírito Santo, exatamente pela natureza distinta dos negócios.
Ameaça pode virar oportunidade para o Estado
Segundo o secretário de Transportes e Obras Públicas, Neivaldo Bragatto, que integrou a comitiva capixaba, nessa fase inicial é preciso olhar para o Porto do Açu como um incentivo e uma oportunidade. "O que serve para gente de experiência nessa visita é que, se ele (Eike) consegue trazer a ferrovia até o Porto do Açu, nós com a ferrovia já em Ubu estaremos a cerca de 70 km dessa ferrovia, que é uma nova forma do Espírito Santo se ligar com o Brasil. Hoje nossa ligação ferroviária é feita pela Vale. É super moderna e atual, mas já está super lotada. Nem que a Vale queira alugar a ferrovia ela não tem espaço porque está toda comprometida com a exportação de minério", disse.
Bragatto salientou que o Porto do Açu não é voltado para o objetivo do nosso superporto, exclusivo para a carga de contêineres. "Pelo menos é a ideia que nós temos discutido muito não é a ideia do porto-indústria. A ideia que tem levado a ampliação e dragagem do Porto de Vitória é que a gente possa atrair mais carga em contêineres, que há uma disputa nacional e internacional de como transportar esse tipo de carga. Não é o caso do Porto do Açu, a princípio".
O secretário fez um alerta de que é precido tomar uma decisão e ver uma forma de investimento o mais rápido possível para construir um porto maior para receber os navios de grande calado no Espírito Santo.
Sustentável
O diretor de Infraestrutura e Operações da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Hugo Amboss Merçon, exaltou a qualidade da engenharia do Porto de Açu que desenvolve um projeto bem elaborado sob o ponto de vista sustentável. Para Merçon, a visita ao complexo portuário foi importante para fomentar uma discussão junto à comunidade sobre a implantação de um empreendimento desse porte.
Ele destacou um aspecto positivo e outro negativo. "Um ponto positivo é o desenvolvimento de toda uma interlândia do porto voltada para cidades pequenas e que vão prosperar possibilitando uma série de geração de empregos e renda para uma comunidade, e isso para o país é muito positivo. Do ponto de vista negativo, todo empreendimento causa algum tipo de impacto, o importante é que se tenham medidas compensatórias para administrar esses impactos que naturalmente acontecem".
Cerca de 2,5 mil operários trabalham atualmente nas obras do Superporto de Açu. 40% dos trabalhadores são dos municípios de Campos e São João da Barra. A LLX oferece cursos de capacitação de mão-de-obra local e dá preferência para contratação de moradores de São João da Barra.
Fonte: GAZETA ONLINE - Arturo em 20/10/2010
O que eu projeto para daqui a 10, 12 anos, é que um município hoje com cerca de 30 mil habitantes, venha ter uma população de 400 a 500 mil habitantes, se tornando 90% operários, com isso Campos dos Goytacazes que hoje tem uma população de aproximadamente 450 mil habitantes, e que fica a 35 km de São João da Barra, teria nesse mesmo tempo 1 milhão de habitantes e se tornaria uma cidade dormitório.

Arturo C. Gonzalez

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Candidatos perdidos, ninguém fala da Reforma Previdenciária.

Um dos mais novos livros do economista Fabio Giambiagi aborda um tema importante, delicado, incômodo, mas ao mesmo tempo necessário: a reforma da previdência. O objetivo do autor é “procurar explicar ao leitor, usando argumentos qualificados e apoiados em estatísticas, por que é importante que o Brasil promova uma nova reforma previdenciária” (GIAMBIAGI: 2007, p.69).
Giambiagi busca explicar o nó previdenciário que o Brasil está inserido e o motivo da sua taxa de juros ser uma das maiores do mundo, chamado-a de “caso especial” que combina risco político razoável, dívida pública elevada (50% do PIB) e concentrada no mercado interno, o que inviabiliza a possibilidade de renegociação ou calote, haja vista os impactos que traria no mercado interno.
Afinal qual a razão de se falar em juros num livro sobre previdência? O ponto é como o Brasil tem déficit nas contas da previdência resta ao Tesouro Nacional contrair dívida para suportar este déficit que segundo o autor é decorrente de diversos fatores como falta de idade mínima para aposentadoria, abuso nos auxílios doença, benevolência na concessão de benefícios, assim, apenas com uma nova e ampla reforma poderíamos solucionar a “herança maldita” previdenciária que poderemos deixar para “nossos filhos”.
Mitos Previdenciários
Um ponto polêmico abordado no livro é a aposentadoria feminina, onde o autor reconhece a “dupla jornada”, fato este mundial, mas pergunta-se “por quê a mulher brasileira aposenta-se 10 anos antes que a mulher grega?”, fato que ocorre também quando compara-se o Brasil com outros países. Deve-se por outro lado dizer que além de tudo as mulheres possuem uma expectativa de vida maior que a dos homens, fato que per si onera a previdência.
Um “mito” que Giambiagi procura atacar é a Dívida Ativa do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) onde o autor analisa a lista dos 50 maiores devedores da previdência e constata que na maioria trata-se de empresas públicas tais como Petrobrás, Correios e Banco do Brasil, além dos governos das maiores cidades e estados do país, por outro lado na iniciativa privada temos casos como Vasp, Varig e TV Manchete. Vale dizer que os 50 maiores perfazem um total de R$ 13,25 bilhões enquanto a dívida total perfaz R$ 108,9 bilhões, ou seja, os 50 maiores devedores representam apenas 12% do total, o que indica que a dívida ativa da previdência está pulverizada e em muitos casos dificilmente será paga devido ao processo falimentar de muitos dos devedores
Outro “mito” que Giambiagi procura atacar está relacionado à concessão de aumentos reais[1] as aposentadorias, tais aumentos, quando aplicados a totalidade de benefícios, poderão antecipar um cenário de colapso nas contas públicas, afinal muitos políticos acreditam como disse Giambiagi “a expressão máxima da velha crença, tão comum na arena política, de que, dinheiro dá em árvore” (GIAMBIAGI: 2007, p.57). Não se pode negligenciar que o aumento real possui um elevado caráter social, principalmente no interior do país, onde muitas cidades e famílias são sustentadas por aposentados que ganham exatamente um salário mínimo. Mas, o xis da questão está no fato de que o salário médio do trabalhador (na ativa) não teve aumento real nos últimos 13 anos e este serve de base para o financiamento do INSS, além disso, os aumentos reais do salário mínimo não contribuem para a redução da pobreza extrema, pois os indivíduos que situam-se nesta classificação muitas vezes sequer fazem parte do INSS ou da LOAS (Lei Orgânica de
Assistência Social), sendo que em muitos momentos a inclusão deste indivíduo em programas sociais como o Bolsa Família poderia ser mais eficiente que o aumento real do salário mínimo.
Uma das frases mais comuns em todo o livro é “não existe mágica em economia”, num dos exemplos levantados indica que se o “peso relativo” do gasto previdenciário aumenta, o peso relativo dos demais gastos terá que diminuir, por exemplo: segurança, saúde e num caso recente infra-estrutura. Vale ressaltar que, os gastos previdenciários eram 2,5% do PIB em 1988 e hoje representam quase 8% enquanto os investimentos públicos caíram na mesma proporção.
Benevolência
Giambiagi comenta a respeito do ciclo de vida de um indivíduo e as barreiras que contribuem para as variações da mesma tais como: Mortalidade Infantil (ainda no primeiro ano), Insegurança Pública (entre os 20 e 30 anos) e “Doenças Típicas da Vida Adulta” como câncer e enfarto (entre os 40 e 50 anos). Por isso, Giambiagi classifica de “sobreviventes” as pessoas após o 60 anos fase “cuja chance de viver mais anos do que se esperava na média ao nascer aumenta muito pelo fato de ter vencido algumas das barreiras mais difíceis. Ou seja, quem não morreu com poucos meses, não levou um tiro aos 20 anos e não teve um ataque cardíaco aos 45, está preparado para viver muito tempo” (GIAMBIAGI: 2007, p.36). O fato do aumento da expectativa de vida é um item importante, pois quanto mais tempo um indivíduo viver, mais tempo ele receberá a aposentadoria.
Giambiagi também faz uma comparação da previdência social brasileira com o resto do mundo, e afirma que a previdência brasileira é “benevolente” por exemplo, na Costa Rica homens e mulheres se aposentam com 65 anos, na Argentina o homem deve ter 65 anos com 30 anos de contribuição, caso similar em Portugal e México, já no Brasil, em 2004, 61% das aposentadorias ocorriam antes dos 55 anos de idade, “países ricos” como a Suécia, sempre usada como referência quando se fala em gasto social, a idade mínima é de 65 anos, ou seja, se não é benevolente pelo menos possui alguns pontos a serem melhorados.
Existem dois tipos de reformas da previdência uma delas é: mudança de regime que consiste na transformação do regime de repartição (no caso do Brasil) para o regime de repartição (Inglaterra) isto ocorreu apenas no Chile em plena ditadura Pinochet. Outro tipo de reforma é a alteração de parâmetro “que conserva a lógica de um sistema de repartição, mas com modificação dos seus parâmetros de funcionamento”.
Reformas no Brasil
No Brasil já ocorreram duas reformas da previdência, ambas com mudanças de parâmetros: uma no governo Fernando Henrique e outra no governo Lula. Na primeira reforma previdenciária atuou-se apenas no INSS, com o estabelecimento do “pedágio” de 20% no tempo remanescente de contribuição e a criação do chamado “fator previdenciário”. Em 2003, o governo Lula atuou basicamente no funcionalismo público com a taxação em 11% sobre o valor da aposentadoria que excedesse o mínimo de isenção, que passou a ser igual ao teto do INSS.
Assim, uma pergunta que o próprio Giambiagi levanta é “por quê as reformas previdenciárias de FHC e Lula não serviram para (quase) nada?” além disso, estas reformas tiveram um “custo político alto e um benefício fiscal baixo”, pois poderão contribuir no médio e longo prazos, sem contudo resolver o déficit previdenciário hoje.
Giambiagi propõem medidas visando reduzir o déficit previdenciário que incluem o estancamento dos aumentos reais do salário mínimo, a desvinculação do mesmo dos benefícios rurais, mesma idade para aposentadoria de homens e mulheres e o estabelecimento de idade limite para o início da concessão dos benefícios.
Assim, uma dúvida paira no ar, como estabelecer uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria num país onde um trabalhador com mais de 40 anos é considerado velho? Além disso, como querer igualdade de tratamento na concessão de aposentadorias entre homens e mulheres se a mesma igualdade não existe no mercado de trabalho quanto ao pagamento de salários? Pode-se concordar com a necessidade de reformulação da previdência social, mas antes de qualquer coisa é preciso repensar nos benefícios que são concedidos ao que o ex-presidente Fernando Collor chamou de “marajás” como deputados e senadores que se aposentam com “8 anos de contribuição”, somente acabando com estes abusos a sociedade brasileira irá aceitar uma reforma da previdência justa.
Fonte: GOOGLE
99% Dos políticos são O QUE? Com certeza não são trabalhadores.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Democracia e respeito vivem lado a lado!

O Blog foi criado e direcionado a pessoas inteligentes e democráticas, respeito à opinião de todos.
Na democracia existe o direito de expressão e eu respeito.
Quando eu escrevo a respeito de um político (digo político profissional) e me refiro ao povo dele, são uma referência ao meio, os políticos.
Tem gente que não entende isso e leva para o lado pessoal.
Toda história tem dois lados, toda ação gera uma reação. Independente da conclusão que se tire, um ponto de vista é apenas isso, um ponto, de onde se enxerga uma situação. Ele pode fazer todo sentido do lado de quem vê, mas isso o torna um ponto verdadeiro. Pessoas são elementos randômicos da natureza. Por dentro e por fora. A maioria tem as mesmas coisas, mas uns são mais fortes em um aspecto, e mais fracos para outros. A percepção das coisas também é diferente. Esse é o exemplo perfeito.

Povo de Lula!

  Quando em um texto eu comento povo de Lula: Estou comentando políticos aliados a ele, por exemplo: Família Sarney, e muitos outros, eu não defendo e nem levanto nenhuma bandeira de partido, ainda não vi ou ouvi nenhum dos dois candidatos apresentarem nenhuma política de reformulação tributária ou de qualquer outra reforma significativa, e a Previdência Social já a muito falida. Divida interna, não vejo nada, não ouço nada, só balela e mais nada.
OBS: Se eu julgasse partido e não os candidatos, ou não acreditasse em plano de Governo, não teria votado em um das melhores Prefeitas do Brasil, e que é e foi muito criticada pela banda podre, por pessoas de mau caráter que ainda a cercam.  
    Porque uma correria tão grande para mudar o Código Florestal, sabem por quê? Porque as terras
na Amazônia ou pertence a políticos ou a grandes latifundiários ligados a eles, grande parte dessas terras foram negociadas por laranjas “grileiros” terras da União, ligados a esses bandidos, os verdadeiros coronéis.
Não quero que pensem que estou aqui defendendo algum partido político, se tivesse que defender alguém defenderia a Marina Silva e não o PV, e só a defenderia porque acho que seus projetos sociais são possíveis e responsáveis, sei que ela atacaria a reforma da previdência e tributária, e com isso beneficiaria a classe menos favorecida. O que eu enxergo nas políticas de ajuda a esse povo e que não concordo: Vale gás, cidadão e outras políticas de cala-boca. Ao homem “povo” se da dignidade com boas políticas e não medidas paliativas.
O texto ficou um pouco confuso não é mesmo? Pois foi o que eu vi nessas eleições!
Quem sabe nas próximas eleições mudaremos isso!
Texto e foto: Arturo - em 10/10/2010

domingo, 10 de outubro de 2010

É o povo do Lula Tentando mudar a “Lei” o nosso Código Florestal:

Restinga de Quipari São João da Barra RJ - 06/10/2010,         
Vejam bem: O nosso Código Florestal precisa sim ser atualizado e não transformado em desordem, já não bastassem, os desmatamentos, o quase fim da mata atlântica, do serrado, restinga, não é possível entender esses políticos, “latifundiários” O Projeto de Lei 6424/05, do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). A “Floresta Zero", como foi batizado o texto que isenta os proprietários de reflorestarem ou pagarem multas pelas áreas desmatadas ilegalmente até 2006, ainda não foi votado, já que na primeira reunião ambientalistas do Greenpeace impediram a votação e a segunda tentativa foi suspensa. O Flexa Ribeiro, o Rebelo, a bancada ruralista e toda banda podre do bando querem a modificação da lei para que o que é ilegal vire legal. O Projeto floresta zero (6424/05) quer modificar o atual Código Florestal, para pior, reduzindo de 80% para 50% a área com vegetação original que deve ser conservada e usada apenas para atividade de manejo florestal das propriedades privadas na Amazônia, a maior parte dessas terras foram transações de grileiros e políticos corruptos, eles usam os laranjas e se apossam das terras da União, a falta de vergonha na cara é muito grande, o trafico de influencia é um absurdo.
No entendimento do Ministério Público, as propostas pretendem unicamente desfigurar o Código Florestal em detrimento de interesses de determinados grupos econômicos.
"As mudanças contrariam totalmente a noção de sustentabilidade, do meio ambiente ecologicamente equilibrado como base de sustentação para a agricultura", disse o presidente do CNPG, procurador-geral de Justiça Olympio de Sá Sotto Maior Neto, do Ministério Público do Paraná. "Considerando o cenário nacional e internacional, em que se discute maior proteção e reversão dos cenários críticos de devastação, não há como se permitir a alteração da legislação com vistas à diminuição da proteção", acrescentou.
Em que político votar? Eu realmente não sei! O Serra aparece ao lado do Luiz Henrique da Silveira se dizendo ambientalista. Ao lado de um cara que quando governador de Santa Catarina criou um Código de Meio Ambiente completamente irregular, e ainda peitou o ex-ministro Minc, é muita cara lavada do Serra, e a Dilma dando como certa a vitória no 1º turno já tinha alertado os “ruralistas” a banda podre, que corresse e votasse PL 6424/05, VAMOS TOLERAR ISSO ATE QUANDO. Ai me vem esse povo falar que não votariam na Marina porque ela não ia ganhar as eleições, que povo é esse que vota em LIXO e abandonam uma candidata comprometida com o povo carente e com o Ambiente?
Texto e foto Arturo- em 10/10/2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Assim vai continuar a festa:

A humanidade está usando 20% a mais de recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Com isso, está avançando sobre os estoques naturais da Terra, comprometendo as gerações atuais e futuras segundo o Relatório Planeta Vivo 2002, elaborado pelo WWF e lançado este ano em Genebra.
De acordo com o relatório, o planeta tem 11,4 bilhões de hectares de terra e espaço marinhos produtivos - ou 1,9 hectares de área produtiva per capita. Mas a humanidade está usando o equivalente a 13,7 bilhões de hectares para produzir os grãos, peixes e crustáceos, carne e derivados, água e energia que consome. Cada um dos 6 bilhões de habitantes da Terra, portanto, usa uma área de 2,3 hectares. Essa área é a Pegada Ecológica de cada um. O fator de maior peso na composição da Pegada Ecológica hoje é a energia, sobretudo nos países mais desenvolvidos.
Não quero aqui mudar a opinião das pessoas. Fico analisando os políticos, o que essas pessoas pensam em relação ao meio ambiente? Eu realmente não entendo! Vejo o Lula tratar o Meio Ambiente de uma maneira simplória, sem o mínimo de responsabilidade, fala da Amazônia como se fosse o quintal da casa dele, isso é se ele tiver quintal em casa, na granja do torto eu sei que tem, mas ele não deve nem olhar, o cara não tem o mínimo de bom senso. Gente o Serra um cara político e mentiroso, a Dilma com aquele ar de arrogância, falando em políticas ambientais, eu não entendo isso. A polemica em torno da construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu em Belo Monte no Para, que já dura mais de 20 anos, e, foi incluída no PAC e que a Dilma apóia sem conhecer nem mesmo o Rio Xingu, as populações ribeirinhas, os indígenas, a fauna e flora que sofrerão perdas irreparáveis.
Como ficam os projetos de combustíveis menos poluentes, a energia eólica, o bio diesel e outros? Sim já entendi, não existe verba do governo para pesquisas! Isso é uma verdadeira bagunça, um escândalo. O governo gosta é de bolsa família, cheque cidadão, vale gás, é isso. Tira-se a dignidade do homem! O homem precisa de trabalho, saúde, educação e respeito, e, não de gente arrogante que só pensa em poder, precisamos de gente no poder comprometida com o social e o crescimento sustentável.
Texto e fotografia: Arturo- em 29/09/2010

domingo, 5 de setembro de 2010

O CHÁ É SAÚDE, MAS NÃO ABANDONE O TRATAMENTO ALOPATICO

O chá é proveniente dos rebentos verdes e frescos da planta Camellia Sinensis, da família das Teáceas. Porém, também se designam como chás as infusões provenientes de outras plantas. Consoante o processo de fabrico que é utilizado, assim se obtêm os vários tipos de chá. Uma chávena de qualquer tipo de chá obtém-se colocando água a ferver sobre alguma substância, deixando ficar em contacto durante certo tempo para lhe extrair os princípios alimentícios ou medicamentosos.
As infusões de plantas são medicamentos naturais para tudo um pouco. As doenças que aliviam, combatem ou previnem são por isso as mais variadas: dores menstruais, doenças do aparelho digestivo, cefaleias, constipações, gripes, febre, afecções das vias respiratórias, cálculos renais, problemas do fígado, mau hálito, insónias, diarreia, etc.
OBS: Sobre o chá de amora Miúra tem um comentario no arquivo do Blog.
Abacate
Combate dores reumáticas, gota e funciona como diurético. Para dores de cabeça tomar 3 chávenas ao dia de chá das folhas do abacateiro (50 g para 1 litro de água).
Abóbora
A infusão de abóbora é expectorante, regulariza glicose e baixa o colesterol
Alcachofra
Para problemas hepáticos (fígado), cálculos na vesícula, constipações e gripes utilizar a folha e a raiz em chá.
Alecrim
Tem uma acção estimulante sobre a digestão e o pâncreas. É excitante, desinfectante e diurético. É bom para a anemia, asma, gripe, reumatismo, dores articulares, falta de apetite e tosse. Estimula a menstruação e expulsão de gases.
Utilizam-se as folhas em infusão, na dosagem de 1 colher (de chá) para 250ml de água. Não ferver, despejar a água sobre a erva e abafar. Tomar após as refeições
Alfazema
Alivia a tosse e bronquite. Tomar 4 chávenas por dia de chá das folhas de alfazema (30 gramas para 1 litro de água).
Para dores de cabeça, tomar 3 chávenas por dia.
Alho
O chá de alho é óptimo para diabetes, hipertensão arterial, colesterol, gota e constipações.
Avenca
Utilizam-se as folhas em infusão em casos de rouquidão, catarro e tosse.
Bétula Branca
As infusões de folhas secas têm funções preventivas de fortalecimento das defesas imunitárias.
Ferver 1 ou 2 colheres numa chávena de água. Deixar em infusão alguns minutos. Filtrar e beber duas chávenas por dia. A infusão de folhas quentes é ainda eficaz contra a febre.
Boldo
Planta originária do Chile, cujas folhas têm especial aplicação em doenças de fígado, pâncreas, estômago, rins e bexiga. Estimula ainda a digestão, evita cólicas, previne a icterícia, elimina o mau hálito e auxilia nas afecções bucais.
Utilizam-se 2 colheres (sopa) para um litro de água, pois possui um aroma forte. Tomar meio copo em jejum, após as refeições e antes de dormir.
Borragem
Propriedades diuréticas, expectorantes, e sudoríferas ao nitrato de potássio, cujo consumo aumenta a diurese e baixa a febre.
As infusões devem ser cuidadosamente filtradas para eliminar os pêlos irritantes da planta.
Calêndula
As infusões de calêndula ou malmequer são aconselhadas para estimular a secreção biliar, aliviar as dores de estômago, atenuar as consequências das úlceras do aparelho digestivo, aliviar as dores abdominais, prevenir as dores menstruais e no tratamento de afecções das vias respiratórias.
Deita-se 1-2 colheres de café de flores secas num litro de água a ferver. Deixar em infusão 10 minutos, filtrar e beber quente.
Camomila
As sua folhas tem sabor suave, sendo usadas tradicionalmente como calmante de cólicas e agitação infantil, náuseas e insónia. Combate a febre, a diarreia, perturbações estomacais, dispepsia, inflamações das vias urinárias, menstruações dolorosas, inflamações nos olhos (compressas), infecções da boca. É ainda usada em gripes, constipações e catarros, além de ser tónica.
Tomar uma infusão de 1 colher (chá) por cada chávena de água e tomar após as refeições e ao deitar.
Canela
Para dores de estômago toma uma infusão de canela. Leva o equivalente a uma chávena de água (250 ml) a ferver numa panela pequena. Verte de seguida a água quente para a chávena. Dissolve 5 gramas de pó de canela na água. Deixa repousar durante 10 minutos. Bebe morno, sempre que te apetecer.
Carqueja
Erva digestiva, indicada para diabéticos, em anemias, reumatismos e doenças venéreas. Melhora a circulação sanguínea, gripes, constipações, enfermidades do baço, bexiga e fígado, cálculos biliares, diarreias, febres e afecções do aparelho urinário.
Toma-se à vontade e usa-se para gargarejo, com 1 colher (sopa) por cada chávena de água.
Cáscara-Sagrada
É a casca de uma planta americana que exerce uma ação laxativa e restabelece o tónus natural dos intestinos. Indicada para substituir laxantes agressivos que provocam cólicas muito fortes, pois não apresenta a necessidade da utilização contínua e diária.
Castanha da Índia
Auxilia no tratamento e prevenção de varizes e hemorróidas, aumentando a resistência e tonificando as veias e artérias. Proporciona alívio da dor e do cansaço nas pernas. O efeito é percebido 15 a 30 minutos após a ingestão.
Cavalinha ou equisseto
Planta indicada para afecções dos rins, bexiga e próstata. Usar 10 g para 1 litro de água.
Em casos de hemorragias internas utilizar 30 a 40 g para 1 litro de água e tomar 4 a 5 chávenas por dia.
Para edemas generalizados usar 10 a 15 g para um litro de água, tomar 4 chávenas por dia.
Para inflamação nos olhos, fazer compressas com chá de cavalinha de 15 em 15 minutos.
A cavalinha tem ainda propriedades diuréticas e depurativas e é um potente remineralizante natural (rica em silício, enxofre, cálcio, potássio, ferro, manganésio, magnésio e sódio).
Coentro
Um infuso de 40g de grânulos fervidos num litro de água durante 10 minutos, tomado depois das refeições, facilita a digestão e atenua eventuais estados de torpor. É também útil em casos de aerofagia e meteorismo abdominal.
Um infuso idêntico, mas com 30 g de grânulos num litro de água, é coadjuvante em caso de febre.
Dente-de-Leão
Indicado para pessoas predispostas a cálculos biliares e problemas do fígado como hepatite, cirrose, icterícia e demais desordens do fígado e vesícula.
O sumo das folhas é um excelente diurético. Tomar 2 a 3 colheres de sumo por dia.
Erva-Cidreira
É um excelente calmante do sistema nervoso. É uma planta digestiva que combate insónias, asma, histerismo, cãibras estomacais e intestinais e auxilia a circulação.
Tomar uma infusão de 1 colher (sopa) de erva-cidreira numa chávena de água.
Para dores de cabeça usar toda a planta (40 gramas para 1 litro de água) e tomar 4 chávenas por dia.
Erva-Doce
Indicada para cólicas de bebés, aumenta a secreção láctea, combate os gases intestinais e o mau hálito. É uma planta digestiva, diurética, estimulante, refrescante e regulariza a menstruação e tonifica o estômago.
Tomar, após as refeições e ao deitar, 1 colher (chá) por cada chávena de água .
Espinheira-Santa
Normalizador das funções gastrintestinais, especialmente como protector contra úlcera gástrica. Paralisa rapidamente as fermentações gastrintestinais e alivia as dores provocadas pelas irritações gástricas. Tem ainda propriedades analgésicas, antissépticas, cicatrizantes e tónicas.
Tomar 3 a 4 chávenas por dia de uma infusão com 20g de folhas num litro de água .
Feijão Azuki
A infusão de feijão azuki é particularmente indicada para fortalecer os rins, a bexiga e os órgãos reprodutores; ajuda também a lidar com casos de obstipação e a eliminar o excesso de produtos animais.
Coloca uma chávena de azuki num tacho, juntamente com uma tira de alga kombu (opcional). Adiciona quatro chávenas de água e deixe levantar fervura. Baixa a chama para o mínimo e deixa o líquido borbulhar durante cerca de meia hora. Côa e bebe quente.
Para ajudar a dissolver cálculos renais, adiciona meia chávena de rábano, nabo ou rabanete ralados, no final da cozedura, após teres coado os feijões. Bebe o líquido, come os vegetais. Côa o líquido e bebe quente.
Funcho ou anis-doce
O infuso tem uma acção calmante e alivia inflamações, por exemplo dos olhos.
Em caso de tosse, utilizar uma infusão com uma colher de frutos de funcho pisados em 250 ml de água a ferver, durante 10 minutos e depois filtrar. Usar também em casos de dores de estômago e intestinais. Utilizado também para cólicas, gases e diarreia em crianças.
Na mulher, estimula a menstruação e a lactação.
O funcho é tóxico quando consumido em doses excessivas.
Gengibre
Indicado como auxiliar no tratamento da diabetes, dietas de emagrecimento e como tónico pancreático, óptimo anti-reumático e evita os enjoos nas viagens.
Referências:
http://www.e-macrobiotica.com/inc_artigos.htm
http://www.culturadohp.hpg.ig.com.br/saude_medicina.htm

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A velha e retrógrada Política Ambiental:

Que política Ambiental é essa! Vemos algumas pessoas fazendo política ambiental sem nenhuma meta, (projeto), é complicado entender esse tipo de trabalho que começa e para, não se da prosseguimento, nunca tem verba e quando tem é usada de maneira escusa absolutória, entra-se em uma comunidade, começa-se um trabalho de orientação ambiental, tentando conscientizar os moradores, comerciantes e principalmente as crianças, com palestras nas escolas, o que é fundamental, mas esse trabalho é por vezes só para promover políticas de interesse pessoal e, poucas vezes de interesse social.
Eu acho que as pessoas deveriam se preocupar mais com o meio ambiente eu conheço pessoas que não estão nem aí para o que esta acontecendo atualmente no nosso país e muito menos com o que esta acontecendo no mundo eu acho que é falta de conhecimento e de divulgação também é muito ruim saber que poucas pessoas se preocupam com uma coisa que deveria ser importante para todos nós o que esta acontecendo atualmente é só o começo e eu acho que é uma falta de respeito com si mesmo não se importar com o mundo no momento em que estamos vivendo agora. Espero que as pessoas percebam que se cada um fizer a sua parte tudo pode ser melhor,também espero que ainda sobre um pouco do que temos para as gerações futuras e gostaria também que outras pessoas deixassem recados comentando suas opiniões para ver se esse assunto entra de vez na vida das pessoas e não pensem que é exagero não, eu apenas digo o que penso,cada um tem sua opinião. As pessoas sérias estão tendo que agir praticamente sozinhas, sem o apoio da maquina publica, pois essa só age nas eleições com interesses escusos.
 Texto: Autor desconhecido.
Fonte: GOOGLE.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Um Brasil que poucos conhecem até mesmo a história:

A partir de edital da SECULT, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, II EDITAL DE APOIO À PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE NATUREZA MATERIAL, O Fórum Popular Pela Preservação do Patrimônio Cultural e Ambiental de Senador Pompeu, juntamente com a Associação Comunitária do Sítio Barragem, sendo o Fórum entidade de caráter popular formada por diversas ONGs, pessoas físicas e Igreja Católica, representante da Secretaria de Cultura do Município, promoveu-se um mês de atividades no Município de Senador Pompeu, Estado do Ceará. Exemplo que pode ser seguido por qualquer Município brasileiro que queira preservar o seu patrimônio histórico material (prédios, documentos, etc.) e imaterial (valores, tradições, crenças, etc.). O tema de um mês de atividades foi: PROJETO CASARÕES EM FOCO – EDUCAÇÃO PATRIMONIAL PELA ARTE.
Importante destacar que os casarões da Barragem de Senador Pompeu é um sítio de Valor Histórico, patrimônio material testemunha da Seca de 32, onde funcionou um Campo de concentração. ISSO MESMO UM CAMPO DE CONCENTRAÇÃO E BEM ANTES DOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. Era esse o nome: CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DA BARRAGEM DO PATU. POPULARMENTE CHAMADO DE CONCENTRAÇÃO DO PATU. Constituído por pessoas de várias partes do Estado do Ceará e do Nordeste brasileiro.
Milhares de pessoas foram aprisionadas, sem comida, sem assistência médicas, dizimadas por uma epidemia de cólera. Enterradas em valas coletivas, que hoje é um cemitério considerado campo santo, chamado de Cemitério das Almas da Barragem, que todos acreditam obrarem milagres. De onde advém rico patrimônio imaterial, todo alicerçado na fé e na cultura de religiosidade do povo nordestino.
Integraram-se ao projeto de educar para preservação do patrimônio material e imaterial, através da arte: Associação Comunitária do Sítio Barragem, que apresenta o projeto, Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro, Igreja Católica, Instituto Humaitá de Cidadania, Federação das Associações Comunitárias de Senador Pompeu (FAMSEP) e Instituto Casarão de Cultura e Cidadania, o artista e advogado Valdecy Alves, o militante cultural e diretor de teatro Fram Paulo e o Pároco local Padre Carlos Roberto, conta ainda com o apoio da Associação Comunitária de Engenheiro José Lopes, entre outros.
Fonte: Texto Valdey Alves (http://www.valdecyalves.blogspot.com/)

Foto ilustrativa,

As controvércias sobre o desmatamento no Brasil:

Novos focos de queimadas foram registrados no Brasil neste ano, segundo informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O meteorologista Raffi Agop, do Inpe, explicou ao G1 que as áreas estão localizadas principalmente no sul do Tocantins e norte de Goiás, perto da divisa com Mato Grosso. Novos pontos de incêndio também surgiram no sul de Goiás e no Pará. Nesses locais, segundo Agop, o Inpe ainda não havia registrado focos de incêndio.
Entre as áreas citadas por Agop estão o Parque Nacional do Araguaia e a Serra Geral do Tocantins, que são unidades de conservação. “São pontos novos, que não queimavam há dez anos. O Tocantins, por exemplo, teve cerca de 4.200 focos neste ano contra pouco mais de 900 no ano passado. Do total no estado em 2010, 40% dos focos ocorreram dentro ou perto de unidades de conservação”, disse.
O Inpe ainda não estimou a extensão atingida e as causas dos novos incêndios. Porém, o meteorologista ressalta que, apesar das novas áreas, os pontos de incêndio diminuíram de maneira geral nos últimos anos. “O número tem caído por conta da queda no desmatamento e também pelo aumento na fiscalização das áreas de vegetação. No ano passado, a quantidade de queimadas foi bem menor também, pois choveu mais do que nos outros anos. Isso não é verdade! Foi o mesme que a Ministra de Meio Ambiente falou sobre o desmatamento, no mesmo texto podemos notar que as declarações são mentirosas, não da para entender um governo que fica protegendo latifundiarios criminosos, sabe-se que em grande parte são fazendeiros, politicos, Governadores, Deputados Senadores e até mesmo ex-Presidente da Republica. “Vamos votar”
A região Amazônica, por sua diversidade biológica, sua grande fonte de recursos naturais e por representar um ecossistema sensível ao equilíbrio do planeta é sistemática e constantemente monitorada través de imagens de sensoriamento remoto e técnicas de Processamento Digital com o intuito de observar os incrementos nas áreas de desmate e queimadas.
A Polícia Federal em parceria com o IBAMA e com o Governo do Estado através do IMAC vem executando a identificação dessas áreas e efetuando as sanções cabíveis para que sirvam de forma punitiva e educativa com o objetivo de prevenir os desflorestamentos e as queimadas ilegais.
Desde o dia 21/08 (sábado), equipes compostas de Policiais Federais, Fiscais do IBAMA, do IMAC e a Força Nacional trabalham diuturnamente em busca de queimadas ilegais e seus autores. As equipes percorrem dezenas de quilômetros por terra e pelo ar utilizando o helicóptero do Governo do Acre.
Desmatamento e queimadas são enquadrados como crimes ambientais e podem resultar em penas de até quatro anos de prisão. As atividades da Operação Floresta Viva III devem se estender enquanto durar o Estado de Alerta decretado pelo Governo local.
Fonte MMA - Fotos Arturo

quarta-feira, 7 de julho de 2010

MUITO TRISTE!

Entre a Rua Francisco Mendes e a Avenida Nilo Peçanha, na Praia do Forte, (orla) Cabo Frio, RJ foi transformado em verdadeiro canteiro de obras, na tentativa de conter o avanço, (transgressão) do mar e minimizar os seguidos efeitos da maré alta.

Não é preciso ser especialista para saber que o que estão fazendo é um erro, essas Pedrinhas só vão deixar a praia mais suja e possivelmente essa área ficará morta, sem turistas.
É a natureza reagindo a ação das mãos do homem… o mar apenas toma de volta o que a ele pertence!!!



O ambiente como tem sido tratado na região, sem nenhum estudo, mas com muita arrogância e sabedoria e interesse escuso, só poderia ter os desastres que presenciamos.
A ocupação desenfreada e desordenada, destruindo toda a forma de vida e recursos naturais para o benefício desta casta que se apossou da cidade em proveito financeiro, deu no que deu, fica aqui minha indignação.

Fotos: Arturo- em 04/07/2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

BRASÍLIA X ELEIÇÕES: E A FARRA VAI CONTINUAR

 Para Rebelo, Código Florestal deve incluir moratória de 5 anos
BRASÍLIA - O relator do Projeto de Lei 1876/99, que reforma o Código Florestal (Lei 4.771/65), deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), afirmou, nesta terça-feira que, no caso da moratória de cinco anos, que vem sendo criticada pelos ambientalistas, vai propor que seja suspenso o prazo de prescrição das multas administrativas aplicadas em decorrência de desmatamento ilegal. As informações são da Agência Câmara.
Segundo ele, nesse período será possível consolidar as áreas que estão dentro da legalidade e determinar a regularização das demais, sem permitir nenhum tipo de desmatamento. Após esse prazo, afirmou, voltam a valer os limites já fixados hoje em lei, que são de 80% na Amazônia Legal; 35% em áreas de savana ou campo, o que inclui o Cerrado; e 20% no bioma Mata Atlântica e demais regiões do País.
Rebelo prepara alterações que fará em seu parecer até a votação na comissão especial, que poderá ocorrer no dia 5 ou 6 de julho. O relator explicou que está recebendo e analisando sugestões de partidos políticos, como o Psol, que apresentou voto em separado, e entidades, pesquisadores e órgãos governamentais, como o Ministério da Agricultura, que deve enviar suas colaborações ainda nesta semana.
Entre as mudanças, Aldo vai tornar mais claro em seu texto que a hipótese de dispensa de reserva legal para pequenas propriedades com até quatro módulos rurais valerá apenas para a legalização de áreas já desmatadas e não para a derrubada de mata remanescente. A vegetação remanescente, afirmou, não pode ser alterada.
O relator explicou que, para recompor um hectare, o custo pode chegar a R$ 15 mil, "um dinheiro que o pequeno produtor não tem". Aldo Rebelo informou ainda que vai propor que o governo faça um censo para apurar qual a composição atual das reservas legais nas pequenas propriedades para que se possa efetivamente fiscalizar. Com relação às grandes propriedades, o parlamentar lembrou que esse controle já é feito por satélites.
Compromissos internacionais
Em resposta aos questionamentos de que a aprovação do relatório impediria o Brasil de cumprir os compromissos assumidos em Copenhague (Conferência internacional sobre meio ambiente, realizada em dezembro passado), Rebelo afirmou que ao resolver o problema das áreas de produção, o País ficará liberado para fiscalizar as áreas que efetivamente são e devem ser de preservação.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que defende a votação urgente do parecer, disse, durante a reunião, que o importante é que as mudanças na legislação ambiental sejam feitas a partir das prioridades e interesses nacionais, sem ceder a pressões de organizações internacionais, cujas propostas acabarão por impor limites graves ao setor produtivo agropecuário.
Votação
As bancadas ambientalista e ruralista divergem sobre o calendário para votação do parecer do relator. Os ruralistas querem votar o relatório na próxima semana. Já os ambientalistas defendem o adiamento da votação para depois das eleições. Eles argumentam que as mudanças propostas pelo relator no projeto original precisam ser melhor discutidas.
De acordo com o deputado Ivan Valente (Psol-SP), só agora a sociedade começou a participar efetivamente no debate. A pressa na votação, afirmou, se deve à pressão que os ruralistas começaram a sofrer, com o fortalecimento da fiscalização. O deputado Sarney Filho (PV-MA) acredita que o período eleitoral acirra e distorce a discussão de um projeto que pode significar o futuro do País.
O relator defende a votação na próxima semana, mas reconheceu que a votação em Plenário depende dos líderes partidários. Ele disse que vai conversar com o líder do governo, deputado Cândido Vacarezza (PT-SP), que já se manifestou contrário à votação antes das eleições.
19:24 - 29/06/2010- Fonte: Jonal do Brasil - Foto Arturo

FOCO E PERSPECTIVA

Eu acabo de fazer uma lista de 20 itens que pode ser resumida em uma só palavra: #mimimi.

Era uma lista de todas as razões pelas quais eu não quero trabalhar hoje. Entre essas 20 razões, há duas ou três que são coisas sérias, razões “legítimas”, digamos, para não querer trabalhar. E mesmo assim, a lista toda pode ser taxada de choradeira, e descartada como irrelevante. Como foi.
Porque focar nisso, mesmo nesses problemas sérios, não vai me levar à lugar nenhum. Deixar de trabalhar hoje, para me lamentar por problemas (sérios ou não) não me ajuda em nada. Nem a resolver os problemas, nem a dar mais um passo em minha caminhada.
Então, ao invés de me espojar na autocomiseração, listei o que eu posso fazer com respeito à cada item. Há alguns sobre os quais não posso fazer nada, e sobre outros não posso fazer nada hoje.
De modos que, a lista de #mimimi virou lista de tarefas distribuídas ao longo da semana. Coisas produtivas vão sair de uma coisa à princípio completamente auto-complacente e inútil.
É uma questão de re-avaliar as coisas desde uma perspectiva maior, mais à longo prazo. E re-direcionar o foco.
Dito assim parece fácil. Parece simples.
Não é.
É dificílimo, requer uma enorme força de vontade, e um grande senso de para quê estou aqui, e para onde estou indo. Requer lembrar onde é que quero chegar.
Você Precisa Saber Aonde Quer Chegar
Se não sabe aonde quer chegar, não saberá como chegar lá.
Se não sabe como chegar lá, não há nada que lhe permita saber quando se desviou do rumo.
Se não sabe aonde quer chegar, tampouco saberá o que é necessário para chegar lá.
Se não sabe o que é necessário para chegar lá, jamais alcançará seu objetivo, pois não dará os passos necessários.
Depois de saber aonde quer chegar, existem ainda todos os passos que terá que dar, todos os planos, mapas e correções de rumo que serão necessários para realmente chegar lá.
Só que nada disso pode ser feito, sem antes decidir aonde quer chegar, para onde está indo. Esse é o 1º passo, o passo iniludível, a condição sine qua non.
Eu ainda não quero trabalhar. Mas estou trabalhando mesmo assim. Eu sei onde quero chegar, e estou caminhando, um passo de cada vez.
E você, aonde quer chegar?

sábado, 26 de junho de 2010

ANS: FALE COM A OUVIDORIA

A Ouvidoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é o setor responsável por receber reclamações, consultas, sugestões e elogios das pessoas e instituições (consumidores, operadoras, prestadores de serviço e gestores) relativos à saúde suplementar. 
A Ouvidoria não substitui o serviço das outras Centrais de Atendimento da ANS (0800-701-9656,Fale Conosco e Núcleos Regionais de Atendimento e Fiscalização, pois atua no reexame do atendimento prestado pela Agência.
A Ouvidoria constitui-se em mais uma forma de contato com o público, agindo de forma autônoma, imparcial e sigilosa.
A Ouvidoria busca ser a voz do cidadão na instituição, contribuindo para o aperfeiçoamento e melhoria da ANS.
Fonte: ANS- Foto- Arturo

ANS- LEIS DOS PLANOS DE SAÚDE


LEI No 10.850, DE 25 DE MARÇO DE 2004.
Atribui competências à Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e fixa as diretrizes a serem observadas na definição de normas para implantação de programas especiais de incentivo à adaptação de contratos anteriores à Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998.
Faço saber que o Presidente da República adotou a Medida Provisória nº 148, de 2003, que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Inocêncio Oliveira, Primeiro Vice-Presidente da Mesa do Congresso Nacional, no exercício da Presidência, para os efeitos do disposto no art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, combinado com o art. 12 da Resolução nº 1, de 2002-CN, promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Compete à Agência Nacional de Saúde Suplementar -ANS, na defesa do interesse público no setor de saúde suplementar, a definição de ações para instituição de programas especiais de incentivo à adaptação de contratos de planos privados de assistência à saúde firmados até 2 de janeiro de 1999, com o objetivo de facilitar o acesso dos consumidores vinculados a esses contratos a garantias e direitos definidos na Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998.
Art. 2º As ações de incentivo de que trata esta Lei serão definidas por normas específicas da ANS, considerando as seguintes diretrizes gerais:
I - revisão de contratos, procedendo-se às devidas alterações de cláusulas contratuais em vigor, por meio de termos aditivos;
II - viabilização de migração da relação contratual estabelecidapara outro plano da mesma operadora; e
III - definição de linhas gerais para execução de planos especiais de adaptação, de implementação facultativa ou obrigatória, determinando forma, condições e exigências específicas a serem observadas para carências, reajustes, variação de preço por faixa etária, cobertura obrigatória, doenças e lesões pré-existentes, e outras condições contratuais previstas na Lei nº 9.656, de 1998, bem como as rotinas de apresentação desses planos especiais, e as variações de preço por índice de adesão e outras variáveis que poderão estar contidas nas propostas oferecidas aos usuários.
§ 1º Para os planos coletivos empresariais, a ANS poderá prever a implementação parcial ou gradativa da extensão de cobertura prevista nos arts. 10, 10-A e 12 da Lei nº 9.656, de 1998, bem como a alteração da data-base para reajustes.
§ 2º Para as operadoras de planos de assistência à saúde, cujo número de beneficiários for inferior a dez mil e que não tenham em operação planos comercializados após 2 de janeiro de 1999, a ANS poderá definir condições especiais de oferecimento aos consumidores de alteração contratual para incorporação parcial das regras contidas na Lei nº 9.656, de 1998.
Art. 3º Será garantido ao consumidor o caráter facultativo da adesão aos planos especiais, ficando as operadoras obrigadas a manter em operação todos os contratos não adaptados.
Parágrafo único. Nas hipóteses de infração a dispositivo contratual, as operadoras permanecem sujeitas à fiscalização da ANS e à aplicação das penalidades previstas no art. 25 daLei nº 9.656, de 1998.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Congresso Nacional, em 25 de março de 2004; 183 o da Independência e 116 o da República
Deputado INOCÊNCIO OLIVEIRA
Primeiro Vice-Presidente da Mesa do Congresso
Nacional, no exercício da Presidência
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de  26.3.2004

Fonte: ANS- foto Arturo

PLANOS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE: LEI Nº 10.185/2001

LEI N.º 10.185, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2001.
Dispõe sobre a especialização das sociedades seguradoras em planos privados de assistência à saúde e dá outras providências.
Faço saber que o Presidente da República adotou a Medida Provisória nº 2.122-2, de 2001, que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Antonio Carlos Magalhães, Presidente, para os efeitos do disposto no parágrafo único do art. 62 da Constituição Federal, promulgo a seguinte Lei:
Art. 1o As sociedades seguradoras poderão operar o seguro enquadrado no art. 1o, inciso I e § 1o, da Lei no 9.656, de 3 de junho de 1998, desde que estejam constituídas como seguradoras especializadas nesse seguro, devendo seu estatuto social vedar a atuação em quaisquer outros ramos ou modalidades.
§ 1o As sociedades seguradoras que já operam o seguro de que trata o caput deste artigo, conjuntamente com outros ramos de seguro, deverão providenciar a sua especialização até 1o de julho de 2001, a ser processada junto à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, mediante cisão ou outro ato societário pertinente.
§ 2o As sociedades seguradoras especializadas, nos termos deste artigo, ficam subordinadas às normas e à fiscalização da Agência Nacional de Saúde - ANS, que poderá aplicar-lhes, em caso de infringência à legislação que regula os planos privados de assistência à saúde, as penalidades previstas na Lei no 9.656, de 1998, e na Lei no 9.961, de 28 de janeiro de 2000.
§ 3o Caberá, exclusivamente, ao Conselho de Saúde Complementar - CONSU, nos termos da Lei no 9.656, de 1998, e à ANS, nos termos da Lei no 9.961, de 2000, disciplinar o seguro de que trata este artigo quanto às matérias previstas nos incisos I e IV do art. 35-A da referida Lei no 9.656, de 1998, bem como quanto à autorização de funcionamento e à operação das sociedades seguradoras especializadas.
§ 4o Enquanto as sociedades seguradoras não promoverem a sua especialização em saúde, nos termos deste artigo, ficarão sujeitas à fiscalização da SUSEP e da ANS, no âmbito de suas respectivas competências.
§ 5o As sociedades seguradoras especializadas em seguro saúde, nos termos deste artigo, continuarão subordinadas às normas sobre as aplicações dos ativos garantidores das provisões técnicas expedidas pelo Conselho Monetário Nacional - CMN.
Art. 2o Para efeito da Lei no 9.656, de 1998, e da Lei no 9.961, de 2000, enquadra-se o seguro saúde como plano privado de assistência à saúde e a sociedade seguradora especializada em saúde como operadora de plano de assistência à saúde.
Art. 3o A sociedade seguradora que não se adaptar ao disposto nesta Lei fica obrigada a transferir sua carteira de saúde para sociedade seguradora especializada já estabelecida ou para operadora de planos privados de assistência à saúde, que venha a apresentar o plano de sucessão segundo as normas fixadas pela ANS.
Parágrafo único. Deverá ser observado o prazo limite de 1o de julho de 2001 para a transferência da carteira de saúde de que trata o caput deste artigo.
Art. 4o Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória no 2.122-1, de 27 de dezembro de 2000.
Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Congresso Nacional, em 12 de fevereiro de 2001; 180o da Independência e 113o da República
Senador Antonio Carlos Magalhães
Presidente
Fonte: ANS- foto Arturo

segunda-feira, 7 de junho de 2010

ONDE NASCE O RIO AMAZONAS

O rio Amazonas é um rio que corta todo o norte da América do Sul, ao centro da Floresta Amazônica. Maior rio da Terra, tanto em volume de água quanto em comprimento (6.937,08 km de extensão), nas cheias, a distância de uma margem a outra pode chegar a 50 km, tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e deságua no Oceano Atlântico junto ao rio Tocantins no Delta do Amazonas, no norte brasileiro. Ao longo de seu percurso recebe, ainda no Peru, os nomes de Carhuasanta, Lloqueta, Apurímac, Rio Ene, Rio Tambo, Ucayali e Amazonas (Peru). Entra em território brasileiro com o nome de rio Solimões
finalmente, em Manaus, após a junção com o Rio Negro, recebe o nome de Amazonas e como tal segue até a sua foz no Oceano Atlântico. Por muito tempo acreditou-se ser o rio Amazonas o mais caudaloso do mundo, porém o segundo maior em comprimento (o mais extenso acreditava-se então ser o rio Nilo). Após análise detalhada, técnicos do INPE, todavia, apuraram que o rio Amazonas tem de fato 6.937,08 km de extensão, superando o rio Nilo em cerca de 140km [2][3][4] Centro da maior bacia hidrográfica do mundo, ultrapassando os 7 milhões de km², a maior parte do rio está inserida na planície sedimentar Amazônica, embora a nascente em sua totalidade seja acidentada e de grande altitude. Marginalmente, a vegetação ribeirinha é, em sua maioria exuberante, predominando as florestas equatoriais da Amazônia.[5] A área coberta por água no rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110.000 km² estão submersos, enquanto que na estação das chuvas essa área chega a ser de 350.000 km². No seu ponto mais largo atinge na época seca 11 km de largura, que se transformam em 50 km durante as chuvas. Uma pesquisa recente, realizada pelo IBGE em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com a Agência Nacional de Águas, e o Instituto Nacional Geográfico do Peru (IGN), revelou que o Amazonas tem um comprimento de 6.992 km e mais de mil afluentes, e portanto maior que o Nilo com seus 6.852 km de extensão, sendo então o mais longo rio do mundo. Sua bacia hidrográfica é a maior do mundo, com uma superfície de aproximadamente sete milhões de km². O Amazonas é de longe o rio mais caudaloso do mundo, com um volume de água cerca de 60 vezes o do rio Nilo. Diversas fontes afirmavam que a nascente do rio Amazonas estava nas cabeceiras do rio Marañon. Porém, devido às novas pesquisas, os cientistas peruanos e brasileiros (expedição científica em 2007 com IBGE, INPE, ANA, IGN) descobriram que sua nascente tem por origem a laguna McIntyre no Nevado Mismi ao sul do Peru.[carece de fontes?] A quantidade de água doce lançada pelo rio no Atlântico é gigantesca: cerca de 209 000 m³/s[6],[carece de fontes?] ou um quinto de toda a água fluvial do planeta. Na verdade, o Amazonas é responsável por um quinto do volume total de água doce que deságua em oceanos em todo o mundo. Diz-se[quem?] que a água ainda é doce mesmo a quilômetros de distância da costa, e que a salinidade do oceano é bem mais baixa que o normal 150 km mar adentro. Fonte: Arturo Meio Ambiente e Wikipédia.

terça-feira, 1 de junho de 2010

RIO PARAÍBA, LAGOAS, MAR E RESTINGA

Foto: Lagoa de Quipari, Mar Grussaí e Porto do Açu. A Revolução Industrial representou a mundialização e a consolidação do capitalismo como sistema dominante no espaço mundial. Com o desenvolvimento do capitalismo, os impactos ambientais passaram a crescer em ritmo acelerado, assumindo uma nova dimensão.
“PATRICK GEDDES, ESCOCÊS, CONSIDERADO O ‘PAI DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL’, JÁ EXPRESSAVA A
SUA PREOCUPAÇÃO COM OS EFEITOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, INICIADA EM 1779, NA
INGLATERRA, PELO DESENCADEAMENTO DO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO E SUAS
CONSEQUÊNCIAS PARA O AMBIENTE NATURAL”. (DIAS, 2006, p. 76)
Desde o período inicial de ocupação do território brasileiro, as regiões costeiras
foram uma das mais impactadas pela ocupação desordenada, principalmente o ecossistema
conhecido por restinga.
As planícies de restinga formaram-se depois de uma transgressão marinha, a partir
do momento que o mar começou a recuar, possibilitando a deposição de sedimentos junto à linha de costa, formando os cordões arenosos litorâneos recobertos por vegetação de restinga.
A restinga ocupa grandes extensões do litoral, sobre dunas e planícies costeiras.
Refere-se a um tipo de depósito arenoso costeiro, sendo de origem quartenária. Inicia-se junto à praia, com gramíneas e vegetação rasteira, e torna-se gradativamente mais variada e desenvolvida à medida que avança para o interior. A vegetação típica da restinga é composta por cactos, orquídeas, bromélias... Contudo, esta formação encontra-se atualmente muito devastada e ameaçada pelos efeitos nocivos da crescente urbanização, como é o caso da restinga de Quipari.
A área em torno da restinga de Iquipari está sendo loteada, e este loteamento está
muito próximo à restinga. Além disso, na área em torno da restinga há muito lixo e também a presença de muitos bovinos e caprinos que utilizam este espaço para pastar, contribuindo dessa forma, para a aceleração da degradação da área.
Destarte, a urbanização caminha a passos largos, o que poderá ocasionar muitos
impactos ambientais, colocando em risco a própria existência da restinga e da Lagoa de Quipari.
O complexo lagunar Grussaí/Quipari, localiza-se no Norte Fluminense, no município
de São João da Barra, no Estado do Rio de Janeiro, na posição (21º 44’S; 41º02’O). Este santuário ecológico é considerado uma das últimas áreas remanescentes de restinga que se encontram praticamente preservadas no Estado do Rio de Janeiro.
“A LAGUNA DE QUIPARI, SITUADA NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA, RJ, É UM SISTEMA DERIVADO DO BARRAMENTO NATURAL DE UM PEQUENO CURSO D’ÁGUA DE SEGUNDA ORDEM, O RIO IQUIPARI, QUE POR SUA VEZ, É UM SISTEMA RESULTANTE DE CANAIS ABANDONADOS NA REGIÃO DELTAICA DO RIO PARAÍBA DO SUL”. (AMADOR, 1986; SOFFIATI 1995 e 1998 apud BIDEGAIN; BIZERRIL; SOFFIATI; 2002 ).
A rica paisagem do Estado do Rio de Janeiro é formada por planícies aluviais,
tabuleiros, colinas, serras... destacando-se a bela restinga de Quipari, que contrasta ao fundo com a Serra do Mar.
O mapa 1 demonstra mais detalhadamente a localização do Complexo Lagunar
Grussaí/Quipari:
A laguna de Iquipari sofre com as intervenções antrópicas. A abertura irregular da
barra da Laguna de Quipari traz conseqüências como o aumento do teor de salinidade da laguna, além de alterar as espécies do ecossistema. Nesta laguna, encontra-se um tipo de mangue que não é comum naquele local, chamado de mangue branco, pois ele tem muitas pintas brancas e provavelmente se desenvolveu naquele local devido à alta salinidade da laguna. Mas, a barra da laguna também é aberta pelos órgãos ambientais:
“A ABERTURA DA BARRA DA LAGOA DE QUIPARI REALIZADA EM SETEMBRO DE 1996 FOI ACOMPANHADA PELAS INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS RESPONSÁVEIS PELA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DA REGIÃO E ESTUDADA QUANTO AOS ASPECTOS LIMNOLÓGICOS, FAUNÍSTICOS E FLORÍSTICOS. DURANTE OS DOZE DIAS EM QUE A BARRA PERMANECEU ABERTA, FORAM OBSERVADAS ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS NAS CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA, DEPLEÇÃO COMPLETA NO VOLUME DE ÁGUA NA REGIÃO SUL DA LAGOA E PARCIAL NA REGIÃO MEDIANA GRANDE PERDA DE BIOMASSA VEGETAL, MORTANDADE EXPRESSIVA DE ESPÉCIES DE PEIXES DULCIAQÜÍCOLAS E REDUZINDO INCREMENTO FAUNÍSTICO VIA IMIGRAÇÃO DE PEIXES MARINHOS”. (LIMA; BIZERRIL; CANIÇALI; SUZUKI; ASSUMPÇÃO; (2001)
O processo de abertura da barra da lagoa também ocorre naturalmente. Sazonalmente ela arrebenta o cordão arenoso, ocorrendo uma troca de espécies e de água salgada e doce. A Foto 1 ilustra a barra da laguna de Quipari: Durante a pesquisa de campo, algumas paradas foram realizadas em pontos e áreas estratégicas da restinga, caracterizando as principais características dessas áreas.
Na primeira parada, próxima ao mar, observou-se que o substrato do solo arenoso é
extremamente seco, formado por deposição de areia, avançando sobre o substrato de
origem continental, que raramente se torna úmido. Essas intempéries limitam o
desenvolvimento de certo tipos de plantas e a ocorrência de certos grupos de animais.
Nessa área, praticamente não existe vegetação, a diversidade de espécies é baixíssima.
Encontramos na 1º parada pouquíssima vegetação, só uma espécie de vegetação
rasteira (capim) que raramente é encontrado nesse local. Observamos também, que essa
espécie possuía raízes longas. Como o solo é muito seco, as longas raízes têm como
função buscar água em áreas mais profundas no subsolo.
É importante destacar que essa espécie tem um nível de tolerância muito alto, pois
as condições climáticas dessa área não são nada favoráveis para o seu desenvolvimento. O capim se espalha com facilidade, porém neste ponto as condições não são muito propícias.
Por isso, não encontramos nessa área espécies como bromélias, aroeiras... o solo é muito pobre, e as intempéries são bem agressivas.
Nessa área próxima ao mar, é baixíssima a diversidade de espécies animais e
vegetais por metro quadrado, ou seja, praticamente não existe biodiversidade entre as
espécies. Com isso, observa-se uma zonação no sentido oceano-continente que pode ser
notado, como por exemplo, no aumento do número de espécies e na altura da vegetação
quanto maior for à distância da restinga em relação ao mar.
Na 2º parada, em uma área um pouco mais afastada do mar, impactos recentes
puderam ser observados na área de estudo, como a construção de uma estrada que corta
uma área próxima ao mar, onde já se encontra uma vegetação rasteira e alguns arbustos, ou seja, a estrada corta uma área que pode ser considerada o início da restinga, o que demonstra que essa estrada foi construída sem qualquer tipo de planejamento ambiental, sendo que a referida estrada é feita de um substrato, uma terra vermelha que difere da composição do solo da restinga, que é arenoso. Essa estrada é composta por um substrato estranho para aquela região, o que acaba sendo uma barreira principalmente para o desenvolvimento de algumas espécies vegetais.
As fotos abaixo demonstram diversos fatores que contribuem para a degradação da restinga:
Além disso, pode-se observar na área em torno da restinga, muitos cavalos e caprinos pastando, contribuindo para a aceleração da degradação da área. Observamos também muito lixo nessa área de estudo, o que demonstra que não existe qualquer tipo de conscientização tanto por parte da população quanto pelo poder público. Tanto que nessa área observamos a construção de alguns quiosques, provavelmente irregulares em torno da lagoa de Quipari, o que reafirma a total falta de planejamento ambiental desse santuário ecológico, sendo que: Na 3º parada, já estávamos dentro da restinga. Encontramos uma vegetação arbustiva, com ramos retorcidos, formando moitas, além de encontrarmos muitas espécies cactáceas. Observamos uma rica diversidade em espécies por metro quadrado nessa área, bem diferente da diversidade de espécies por metro quadrado nas primeiras paradas.
Conforme íamos adentrando a restinga, a densidade e a biodiversidade por metro
quadrado só ia aumentando. A vegetação ficou muita densa. Encontramos bromélias,
grandes moitas e também uma vegetação arbórea. A quantidade de matéria orgânica
encontrada era muito maior do que nas 2 primeiras paradas. Verificamos que o local é muito quente e seco. Podemos notar também o microclima na sombra de uma vegetação arbórea (a temperatura era muito mais amena e agradável e o solo era úmido), sendo que surpreendentemente há poucos centímetros o solo chegava a ser frio e gelado.
Fonte: Rafael Corrêa- Gracieli Vargas de Almeida- Fotos- Arturo em 01/06/2010