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terça-feira, 26 de abril de 2011

Porto do Açu parado segunda e terça feira.


Porto do Açu
 Eu estive no Açu ontem 26/04/2011 e antes mesmo de chegar a Caeta já observei um movimento diferente do habitual, pessoas juntando pedaços de pau, galhos e troncos, e quando retornei o bloqueio já estava pronto, muito lixo se queimando, pneus, galhos, plásticos; o povo estava revoltado, o grande problema são as desapropriações, a reclamação que ouvi do Sr. Jair, foi à seguinte: Eu sou morador do Açu a 49 anos, não quero vender o meu pedacinho de terra, não sei como viver em outro lugar, o preço que eles querem pagar é muito pouco, não paga a minha casinha, vou viver onde? É duro e triste essa situação, mas também notei que grande parte dos agitadores estava sendo orientados por pessoas sem escrúpulos e aproveitadoras, demonstrando desconhecimento da Lei: DECRETO-LEI Nº 3.365, DE 21 DE JUNHO DE 1941.
Art. 2o Mediante declaração de utilidade pública, todos os bens poderão ser desapropriados pela União, pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.
Sou favorável a qualquer tipo de manifestação que venha trazer benefícios a população, só não concordo com desordem, foi o que eu assisti ontem e repudio isso.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Luanda Angola


UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
CLEOVAMIR JOSÉ BONIFÁCIO
REDUÇÃO DOS REMANESCENTES DE ADANSONIA DIGITATA (IMBONDEIRO, EMBONDEIRO OU BAOBÁ) NO PERÍMETRO DE LUANDA:
Aportando em Luanda em Novembro de 2005 para trabalhar em uma Construtora Brasileira, circulando pelos vários Municípios da Província de Luanda, interagindo com os trabalhadores nacionais, pessoas das comunidades, observando seus hábitos, costumes e fluência nas linguas nativas. Visitando o mercado do artesanato do Benfica com as esculturas e pinturas de altíssima qualidade, retratando os animais africanos, personalidades tribais e também a árvore do Imbondeiro.
A Adansônia digitata ou popularmente conhecida como imbondeiro, embondeiro ou baobá, este último mais comum no Brasil, o Imbondeiro possui um tronco muito espesso na base, chegando a atingir nove metros de diâmetro. O seu tronco é peculiar: vai se estreitan-do em forma de cone e evidenciando grandes protuberâncias. Esse colosso vegetal pode atin-gir trinta metros de altura e possui a capacidade de armazenar, em seu caule gigante, até 120.000 litros de água. Por tal razão é denominada "árvore garrafa" (VAINSENCHER, 2010).
Nos últimos cinco anos temos observado um significativo e acelerado processo de derrubada de árvores de imbondeiros no entorno de Luanda, principalmente em função do crescimento urbano e parques industriais.
Através de entrevistas e pesquisas, buscamos identificar a importância desta árvore na cultura e costumes deste povo, as causas que vem levando sua eliminação e a conivência das instituições, assistindo a substituição dos bosques de imbondeiros pelo cinza e prateado das alvenarias e casas de chapas e pelo vermelho dos pátios terraplanados.
Evidenciar um processo de degradação ambiental com supressão de áreas verdes, destacar o vínculo milenar do Imbondeiro com os povos tradicionais de Angola, chamar a atenção das instituições e propor alternativas de preservação e programas de sustentabilidade desta árvore e suas raízes que fundamentam boa parte da base cultural deste povo.
Palavras-chave: Adansonia digitata; Imbondeiro; Província de Luanda; Supres-são de vegetação; Culturas tradicionais.
INTRODUÇÃO
Em Luanda durante o desenvolvimento da cidade, poucas ou quase nenhuma pra-ça arborizada ou áreas verdes foram reservadas dentro da Capital. Nas áreas periféricas o crescimento desordenado de construções de casebres, sem arruamento e demais infra-estruturas de água, energia e principalmente saneamento básico, os novos parques industriais e comerciais, movidos pelo grande crescimento econômico mantido principalmente pelas ri-quezas minerais, com a chegada de empresas internacionais e novos empreendimentos nacio-nais, vem ocasionando um acelerado processo de diminuição de áreas verdes e dos remanes-centes de imbondeiros.
Para o estudo de caso destacamos três áreas específicas que em 2002 pelas ima-gens de satélite do Google Earth Pro, limitavam o cinturão urbano de Luanda, a partir deste as terras eram constituídas basicamente de áreas verdes com predominância de plantações de agricultura de subsistência de mandioca e arvores frutíferas como mangueiras e cajueiros de forma espaçados e aleatórias. Em todas estas áreas, existiam árvores de imbondeiros em vá-rios estágios de desenvolvimentos com caules com um metro de diâmetro em média, tanto espaçados como em vários pontos concentrados, formando bosques. Nas mesmas imagens de satélites atualizadas em junho de 2010, ocorreu um forte avanço urbano sobre estas áreas oca-sionando a supressão destas árvores.
A pesquisa de campo evidenciou dois grandes fatores que vem provocando a forte migração da população das Províncias para a capital, primeiramente a guerra civil de 1975 até 2002 e nos últimos anos a busca de emprego e melhores condições de vida da capital, através da reintegraçãode familiares que fixaram base na cidade nas últimas décadas.
Evidente também a riqueza cultural deste povo e a interação e importância desta árvore na história, subsistência e modo de vida das diversas etnias que constituem o grande povo angolano. A árvore fornece alimentos através do fruto, folhas e raízes, medicamentos tradicionais, abrigos, água, utensílios rústicos, e base de importantes eventos culturais. Nas Províncias esta relação apresenta-se mais fortemente que na Capital, onde as pessoas de maior idade ainda apresentam forte relação com estes costumes, enquanto a juventude abaixo de 30 anos e muito mais forte nos adolescentes, vem perdendo estes conhecimentos ou rejeitando estes costumes, através de forte influência da mídia externa. A cada africano (angolano) que morre, desaparece uma biblioteca. (ALTUNA, 2006)
Preocupante o resultado da pesquisa onde a população (79%) atribui a responsa-bilidade apenas ao governo de tomar ações de preservação do imbondeiro e 57% não acredi-tam que os Imbondeiros possam desaparecer de Luanda.
Propor medidas a serem implementadas pelo governo e seus respectivos ministé-rios e ações da comunidade e iniciativa privada, buscando investimentos e principalmente criar uma base de conscientização ambiental, não só da preservação da “Árvore da vida”, bem como dos recursos naturais, solo, água e ar. Eventos culturais de resgate dos costumes e hábi-tos que vem muito rapidamente sendo apagado ou renegado pelos jovens.
Não pretendemos fechar este tema e sim abrir processos de discussão na socieda-de e novos estudos de maior envergadura ou com melhores técnicas científicas com base na viabili
Esse é um trabalho que o meu amigo Clovamir fez para unisul, eu gostei muito e pedi a autorização para publicá-lo, não esta na integra, pois é uma explanação muito extensa, se alguém se interessar tenho a matéria completa e envio por arquivo.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tragédia em Realengo RJ


Helicópteros da Policia Civil resgatando os feridos
 É uma verdadeira barbaridade a crueldade desse animal, (Wellington Menezes de Oliveira de 24 anos).

O Instituto Médico-Legal identificou dez corpos e voltou a corrigir o número total para 11 de crianças mortas por um atirador dentro de uma escola em Realengo, zona oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira, dia 07/04/2011 Por causa do ataque na capital fluminense, o governador Sérgio Cabral decretou luto de sete dias no Estado. A medida foi anunciada após Cabral comparecer à Escola Municipal Tasso Silveira. O governador afirmou em coletiva que professores, funcionários e os 400 alunos da instituição estão recebendo assistência psicológica.
Mais cedo, o diretor de Polícia Técnica e Científica do Estado, Sérgio da Costa Henrique, havia dito que havia 12 corpos de adolescentes - sendo que apenas um é de menino - no local e que um 13º ainda seria levado do Hospital de Saracuruna. A Polícia Civil, no entanto, baixou mais uma vez o número total de vítimas assassinadas.
Veja a lista parcial de vítimas:
- Bianca Rocha Tavares, de 13 anos
- Jessica Guedes Pereira, sem identificação de idade
- Karina Chagas de Oliveira, de 14 anos
- Larissa dos Santos Atanásio, sem identificação de idade
- Larissa Silva Martins, de 13 anos
- Luiza Paula da Silveira, de 14 anos
- Mariana Rocha de Souza, de 12 anos
- Milena dos Santos Nascimento, de 14 anos
- Rafael Pereira da Silva, de 14 anos
Atualizado às 19:00Hs

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Movimento Nossa São João da Barra


Pontal Atafona, São João da Barra RJ 06/04/2011
 Divulgação da terceira reunião do Movimento Nossa São João da Barra

São João da Barra, 06 de abril de 2011.
Prezado amigo,
Queremos convidá-lo para a primeira reunião do Movimento Nossa São João da Barra, depois da escolha de seu Comitê Implantador e de sua Executiva. A reunião é aberta e tem como objetivo o planejamento das intervenções sociais na II Conferência Local de Controle Social cujo tema é Discutindo as Políticas Compensatórias do Complexo do Açu. A pauta proposta é a seguinte:
i) Integração dos novos participantes;
ii) Informes;
iii) Apresentação de diagnósticos&propostas para a II CLCS, segundo os temas previamente indicados;
iv) Definição de data e local para a realização da conferência;
v) Definição e distribuição de tarefas para os membros;
vi) Assuntos gerais. A reunião será realizada na sexta feira, dia 08 de abril de 2011, as 17:00 no auditório do Clube União dos Operários, no centro de São João da Barra. A sua presença é muito importante, venha participar desse esforço que poderá mudar os rumos de nossa cidade.
Um forte abraço,
Comitê Executivo do Movimento Nossa São João da Barra
Fonte: hgl1964@gmail.com; Professor Hamilton Garcia

terça-feira, 5 de abril de 2011

"Belo Monte de VERGONA é o Brasil"

OEA pede que Brasil suspenda Belo Monte, e governo se diz 'perplexo'
Só nossos "governantes" Não enxergam isso, o mundo inteiro sabe o que o próprio brasileiro ignora, essa usina de Belo Monte é uma fonte de roubo, de desvio de verbas, Belo Monte no rio Xingu PA é uma verdadeira vergonha, de país emergente a um país sem vergonha.
Arturo C. Gonzalez