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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pré-Sal: de bilhete premiado aos problemas com o ambiente.

 O debate que se aprofunda sobre a destinação dos recursos advindos da exploração das camadas do pré-sal no litoral sul-sudeste ainda não abordou um ponto muito importante em toda esta discussão, diz um candidato em debate: você vai privatizar o pré-sal, diz o outro você quando funcionária da Petrobras foi quem mais privatizou! Nenhum dos dois discute os problemas que o pré-sal pode trazer ao meio ambiente. A questão ambiental. Ou seja, num momento em que se sabe que é preciso minimizar o aquecimento global através de adoção de técnicas limpas e sustentáveis, investindo-se em fontes de energia alternativas em substituição aos combustíveis fósseis, surgem, das profundezas, 40 bilhões de barris de petróleo, cujas emissões correspondentes estarão na atmosfera nos próximos anos, alimentando ainda mais o ciclo do aquecimento global. Antes do pré-sal, o grande tema era o etanol. Há poucos anos, o Brasil vinha fazendo lobby no mercado energético internacional com voracidade. Todos já sabíamos, através do agendamento freqüente pelos meios de comunicação, que extrair álcool da cana de açúcar era mais produtivo que extrair do milho. (O etanol Americano álcool da America do Norte é extraído do milho) além de não interferir no preço dos alimentos, que passavam por uma inflação mundial. Energia limpa e renovável era o futuro. Agora pouco se fala nisso, o assunto está quase esquecido pela opinião pública. O atual tema em questão é a mina de petróleo e os benefícios que ela vai trazer ao país, e o presidente Lula é o maior entusiasta, ainda não existe nada de concreto, só pesquisa, o que a de concreto mesmo só na bacia de Sontos: à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis que encontrou indícios de petróleo na camada pré-sal do bloco BM-S-54, na bacia de Santos, durante a perfuração do primeiro poço exploratório no local. O poço ainda será perfurado até uma profundidade de quase 6 mil metros. "O próximo passo consistirá na realização de uma análise completa dos dados obtidos no poço. A perfuração no BM-S-54 teve início em agosto de 2010 e o poço recebeu o nome de 1-SHEL-23-RJS".
Pesquisas feitas na bacia de Campos só foram encontradas gás e água.
Eu realmente não posso entender esses candidatos, eles não têm um plano de governo para o falido INSS (Previdência Social) nada a respeito das taxas de juros e dos autos imposto que pagamos, são mais 4 anos sem medidas corretas, pontuais, será que o povo sabe quanto foi levantado (de verba) para as pesquisas do pré-sal, em valores não é divulgado, sei que é um belo montante, não vai faltar nada em investimentos, e a Previdência Social, Educação, moradia: sabem quanto? Não vão chegar a 10% disso, é uma pena que o social fique sempre em segundo plano, é isso.
Fonte: Petrobras- texto e fotografia Arturo- em 28/10/2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A grandeza de um País loteado por políticos: "será que a Dilma e o Serra sabem disso"?


Rio Miranda MS em 1989
O Brasil é um dos únicos países no mundo a apresentar a chamada floresta equatorial (ao lado do Congo, na África), circunscrita ao clima equatorial. Este clima prevalece na região da Floresta Amazônica, apresentando características como temperaturas médias que oscilam entre 24 e 26 ºC e índice pluviométrico de médias superiores a 2.500 mm/ano (o mais alto índice referente ao regime de chuvas do território brasileiro). A vegetação da área compreendida por este tipo de clima corresponde à chamada floresta equatorial (hiléia amazônica).
O clima tropical atua nas regiões do Planalto Central, além de áreas do nordeste e do sudeste brasileiros. Este clima é caracterizado por duas estações quentes distintas por ano, apresentando temperatura média superior a 20 ºC. Quanto ao regime de chuvas, o índice pluviométrico anual varia entre os parâmetros de 1.000 e 1.500 mm/ano. A vegetação das áreas circunscritas a este tipo de clima é tipicamente de cerrado, apresentando arbustos de casca grossa e gramínea. Já nas áreas adjacentes aos rios, há a presença constante de matas ciliares.
Nas regiões mais altas circunscritas pelos planaltos atlântico no sudeste, e ainda nas regiões ao sul de Mato Grosso do Sul e ao norte do Paraná, o clima predominante é o chamado tropical de altitude. Este tipo de clima é caracterizado pelas médias de temperatura oscilantes entre 18 e 22 ºC, apresentando um regime de chuvas anuais cujo índice varia entre 1.000 e 1.500 mm/ano. A floresta de araucárias (Serra do Mar e Serra da Mantiqueira) e a mata tropical predominam nas regiões mais altas destas áreas descritas, enquanto nas demais regiões a mata tropical encontra-se em estado avançado de devastação.
O chamado clima tropical atlântico predomina em praticamente toda a faixa litorânea brasileira, estendendo-se desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. Tal clima tem por temperatura média anual uma faixa de variação entre 18 e 26 ºC, possuindo índice pluviométrico médio variando em torno de 1.200 mm/ano. O quadro vegetal desta área é composto pela chamada Mata Atlântica, constituindo uma das áreas vegetais que mais sofreram com a devastação: a região do estado de São Paulo, detentora de 82% da Mata Atlântica originais, se encontra atualmente reduzida a ínfimos 5%.
O chamado clima semi-árido estende-se pelos territórios correspondentes ao sertão nordestino, incluindo o vale do Rio São Francisco, até o norte do estado de Minas Gerais. Os índices pluviométricos destas áreas são os mais baixos do país, apresentando uma média inferior a 800 mm anuais. Em contrapartida, as temperaturas médias anuais correspondem às maiores no território brasileiro, oscilando por cerca de 27 ºC. A vegetação correspondente a estas regiões é a caatinga, com vegetais de feições retorcidas e espinhosas, com grande constância de plantas cactáceas.
A região de climas mais frios no Brasil corresponde à faixa territorial situada abaixo do Trópico de Capricórnio, abrangendo os estados sulistas, com exceção do norte do Paraná. O clima subtropical destas regiões apresenta temperaturas médias inferiores a 20 ºC, com índice pluviométrico variando entre 2.000 e 1.500 mm anuais. Tal região circunscrita a essa faixa climática apresenta os invernos mais rigorosos do país, sobretudo nas áreas de maior altitude, onde inclusive podem ocorrer nevascas. A tipologia vegetal dominante constitui a chamada floresta de araucária (zonas de altitude mais elevada) e ainda as gramíneas (zonas mais baixas, como os Pampas gaúchos e a Depressão Periférica). A mata das araucárias também sofreu grandes devastações, mas há a ocorrência de áreas de reflorestamento.
Dada a vasta extensão das regiões costeiras ou litorâneas no Brasil, os climas das diversas regiões brasileiras, de norte a sul, sofrem a influência das correntes oceânicas atlânticas, sobretudo na própria faixa litorânea. As correntes que atuam de maneira mais direta nas variações climáticas brasileiras são a Equatorial Norte e a corrente do Brasil (correntes quentes) e ainda a Corrente das Falklands/Malvinas (correntes frias).
A Amazônia está situada em sua porção centro-norte; é cortada pela linha equatorial e, portanto, compreendida em área de baixas latitudes. Ocupa cerca de 2/5 do continente e mais da metade do Brasil. Inclui 9 países (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela). A Amazônia brasileira compreende 3.581 Km2, o que equivale a 42,07% do país. A chamada Amazônia Legal é maior ainda, cobrindo 60% do território em um total de cinco milhões de Km2. Ela abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá, oeste do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins.
O clima é do tipo equatorial, quente e úmido, com a temperatura variando
pouco durante o ano, em torno de 26 ºC muito comum na região, os períodos de chuva provocados em grande parte pelo vapor d'água trazido do leste pelos ventos.
A grande bacia fluvial do Amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior floresta equatorial do mundo, correspondendo a 1/3 das reservas florestais da Terra Apesar de ser o maior estado brasileiro (Amazonas), possui a menor densidade demográfica humana, com menos de 10% da população do país, 7.652.500 habitantes.
A Amazônia abriga 33% das florestas tropicais do planeta e cerca de 30% das espécies conhecidas de flora e fauna. Hoje, a área total vítima do desmatamento da floresta corresponde a mais de 350 mil Km2, a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano. Com esse processo, diversas espécies, muitas delas nem sequer identificadas pelo homem, desapareceram da Amazônia. Sobretudo a partir de 1988, desencadeou-se uma discussão internacional a respeito do papel da Amazônia no equilíbrio da biosfera e das conseqüências da devastação que, segundo os especialistas, pode inclusive alterar o clima da Terra.
A Amazônia é um dos poucos redutos do planeta onde ainda vivem povos humanos primitivos, dezenas de tribos que espalham-se em territórios dentro da mata, mantendo seus próprios costumes, linguagens e culturas, inalterados por milhares de anos. Antropólogos acreditam que ainda existam povos primitivos desconhecidos, vivendo nas regiões mais inóspitas e inacessíveis. As características do clima e do solo da região amazônica, pouco propícias à conservação de materiais, não deixaram muitos vestígios sobre a vida dos povos pré-colombianos. Mas o patrimônio arqueológico é precioso, com registros que chegam a 10.000 a.C. A riqueza da cerâmica, com suas pinturas elaboradas, demonstra que muitos desses povos atingiram um estágio avançado de organização social, sempre guiados por uma forte relação com a natureza.
A bacia amazônica é um dos locais mais chuvosos do planeta, com índices pluviométricos anuais de mais de 2.000 mm por ano, podendo atingir 10.000 mm em algumas regiões. Durante os meses de chuva, a partir de dezembro, as águas sobem em média 10 metros, podendo atingir 18 metros em algumas áreas. Isso significa que durante metade do tempo, grande parte da planície amazônica fica submersa, caracterizando a maior área de floresta inundada do planeta, cobrindo uma área de 700.000 Km2.
O rio Amazonas começa no Peru, na confluência dos rios Ucayali e Maranõn. Entra no Brasil com o nome de Solimões e passa a chamar-se Amazonas quando recebe as águas do rio Negro, no interior do Estado do Amazonas.
No período das chuvas, os rios chegam a crescer 16 metros acima de seu nível normal e inunda vastas extensões da planície, arrastando consigo terras e trechos da floresta. Sua largura média é de 12 quilômetros, atingindo freqüentemente mais de 60 quilômetros durante a época de cheia. As áreas alagadas influenciadas pela rede hídrica do Amazonas, formam uma bacia de inundação muito maior que muitos países da Europa juntos. Apenas a ilha do Marajó, na foz do Amazonas, é maior que a Suíça.
O rio Amazonas conta com mais de 1.000 afluentes e é o maior e mais largo rio do mundo e o principal responsável pelo desenvolvimento da floresta Amazônica. O volume de suas águas representa 20% de toda a água presente nos rios do planeta. Têm extensão de 6.400 quilômetros, vazão de 190.000 metros cúbicos por segundo (16 vezes maior que a do rio Nilo). Na foz, onde deságua no mar, a sua largura é de 320 quilômetros. A profundidade média é de 30 a 40 metros.
O rio Amazonas disputa com o Nilo o título de maior rio do mundo, mas é imbatível em volume d'água. Recebe cerca de 200.00 Km2 água por segundo e, em alguns pontos, o rio é tão largo que não dá para ver a outra margem.
Na foz do rio Amazonas, quando a maré sobe, ocorrem choques de águas, elevando vagalhões que podem ocasionar naufrágios e são ouvidos a quilômetros de distância, é a pororoca.
O volume de água do rio Amazonas é tão grande que sua foz, ao contrário dos outros rios, consegue empurrar a água do mar por muitos quilômetros. O oceano atlântico só consegue reverter isso durante a lua nova quando, finalmente, vence a resistência do rio. O choque entre as águas provoca ondas que podem alcançar até 5m e avança rio adentro. Este choque das águas tem uma força tão grande que é capaz de derrubar árvores e modificar o leito do rio.
No dialeto indígena do baixo Amazonas o fenômeno da pororoca tem o seu significado exato, poroc, que significa destruidor.
Embora a pororoca aconteça todos os dias, o período de maior intensidade no Brasil acontece entre janeiro e maio e não é um fenômeno exclusivo do Amazonas. Acontece nos estuários rasos de todos rios que desembocam no golfo amazônico e no rio Araguari, no litoral do Estado do Amapá, e também nos rios Sena e Ganges.
Rio Negro
Suas águas são mesmo muito escuras. Isso acontece por causa da decomposição da matéria orgânica vegetal que cobre o solo das florestas e é carregada pela inundações.
Como a água é muito ácida e pobre em nutrientes, é este processo que garante a maior parte dos alimentos consumidos pela fauna aquática.
Rio Solimões
Quando o rio Solimões se encontra com o Negro (ganhando o nome de rio Amazonas), ele fica bicolor. Isso acontece por que as águas, com cores contrastantes, percorrem vários quilômetros sem se misturar.
Fonte: Seleções - texto e foto Arturo

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Porto do Açu será ampliado:

A LLX, braço logístico do Grupo EBX, assinou contrato com a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin) e o governo do estado para compra de parte dos imóveis do Distrito Industrial de São João da Barra, que será instalado ao lado do Porto. A companhia possui agora 7 mil h de 9 mil h destinados para a implantação do projeto.
A Codin contratará agora avaliações independentes para apurar o valor que será pega pela LLX pelos imóveis. "A aquisição desses direitos é mais uma etapa que superamos na consolidação de um dos maiores e mais competitivos complexos industriais e portuários do mundo e permitirá que a CODIN e o estado do Rio de Janeiro prossigam com o desenvolvimento industrial do Norte fluminense”, comentou o diretor presidente da LLX, Otavio Lazcano.
O Porto do Açu pode abrigar o projeto do maior estaleiro do país. A OSX – braço naval do Grupo EBX – iniciou recentemente processo de licenciamento ambiental do projeto por conta das dificuldades para licenciar o projeto em Santa Catarina. A locação exata do estaleiro será definida pela empresa até o final do ano.
A planta será responsável por atender à demanda por plataformas de produção da OGX, petroleira do grupo, que pretende instalar 48 unidades de produção até 2019, com extração de 1,4 milhões de b/d. O estaleiro tem investimento previsto de US$ 1,7 bilhão e possuirá capacidade de processar 180 mil t/ano de aço no estágio inicial, com capacidade de expansão para até 460 mil t/ano de aço.
Os operários trabalham para finalizar o que podemos chamar de "menina dos olhos" do projeto: um píer de atracamento de navios com uma extensão de 2,9 km. Para se ter uma ideia básica do comprimento, é como se colocássemos quase uma Terceira Ponte completa - que possui 3,3 km - saindo em linha reta das areias da Praia de Camburi até alto mar. É esta concepção de engenharia, viabilizando uma profundidade de 25 metros, que vai possibilitar que o Superporto de Açu receba o navio Chinamax, considerado o maior do mundo.
A construção do empreendimento no litoral fluminense é baseada no conceito de porto-indústria, reunindo siderúrgica, usina termoelétrica, de pelotização de minério e unidade de tratamento de petróleo, o que difere do projeto do Superporto capixaba, voltado exclusivamente para a movimentação de contêineres.
Apesar de haver memorandos de entendimento em negociação com empresas capixabas do ramo de rochas ornamentais para movimentar cargas no porto - a LLX, empresa de logística do Grupo EBX não soube precisar quantas e quais seriam essas empresas - o terminal portuário não é visto como inimigo do Espírito Santo, exatamente pela natureza distinta dos negócios.
Ameaça pode virar oportunidade para o Estado
Segundo o secretário de Transportes e Obras Públicas, Neivaldo Bragatto, que integrou a comitiva capixaba, nessa fase inicial é preciso olhar para o Porto do Açu como um incentivo e uma oportunidade. "O que serve para gente de experiência nessa visita é que, se ele (Eike) consegue trazer a ferrovia até o Porto do Açu, nós com a ferrovia já em Ubu estaremos a cerca de 70 km dessa ferrovia, que é uma nova forma do Espírito Santo se ligar com o Brasil. Hoje nossa ligação ferroviária é feita pela Vale. É super moderna e atual, mas já está super lotada. Nem que a Vale queira alugar a ferrovia ela não tem espaço porque está toda comprometida com a exportação de minério", disse.
Bragatto salientou que o Porto do Açu não é voltado para o objetivo do nosso superporto, exclusivo para a carga de contêineres. "Pelo menos é a ideia que nós temos discutido muito não é a ideia do porto-indústria. A ideia que tem levado a ampliação e dragagem do Porto de Vitória é que a gente possa atrair mais carga em contêineres, que há uma disputa nacional e internacional de como transportar esse tipo de carga. Não é o caso do Porto do Açu, a princípio".
O secretário fez um alerta de que é precido tomar uma decisão e ver uma forma de investimento o mais rápido possível para construir um porto maior para receber os navios de grande calado no Espírito Santo.
Sustentável
O diretor de Infraestrutura e Operações da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Hugo Amboss Merçon, exaltou a qualidade da engenharia do Porto de Açu que desenvolve um projeto bem elaborado sob o ponto de vista sustentável. Para Merçon, a visita ao complexo portuário foi importante para fomentar uma discussão junto à comunidade sobre a implantação de um empreendimento desse porte.
Ele destacou um aspecto positivo e outro negativo. "Um ponto positivo é o desenvolvimento de toda uma interlândia do porto voltada para cidades pequenas e que vão prosperar possibilitando uma série de geração de empregos e renda para uma comunidade, e isso para o país é muito positivo. Do ponto de vista negativo, todo empreendimento causa algum tipo de impacto, o importante é que se tenham medidas compensatórias para administrar esses impactos que naturalmente acontecem".
Cerca de 2,5 mil operários trabalham atualmente nas obras do Superporto de Açu. 40% dos trabalhadores são dos municípios de Campos e São João da Barra. A LLX oferece cursos de capacitação de mão-de-obra local e dá preferência para contratação de moradores de São João da Barra.
Fonte: GAZETA ONLINE - Arturo em 20/10/2010
O que eu projeto para daqui a 10, 12 anos, é que um município hoje com cerca de 30 mil habitantes, venha ter uma população de 400 a 500 mil habitantes, se tornando 90% operários, com isso Campos dos Goytacazes que hoje tem uma população de aproximadamente 450 mil habitantes, e que fica a 35 km de São João da Barra, teria nesse mesmo tempo 1 milhão de habitantes e se tornaria uma cidade dormitório.

Arturo C. Gonzalez

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Candidatos perdidos, ninguém fala da Reforma Previdenciária.

Um dos mais novos livros do economista Fabio Giambiagi aborda um tema importante, delicado, incômodo, mas ao mesmo tempo necessário: a reforma da previdência. O objetivo do autor é “procurar explicar ao leitor, usando argumentos qualificados e apoiados em estatísticas, por que é importante que o Brasil promova uma nova reforma previdenciária” (GIAMBIAGI: 2007, p.69).
Giambiagi busca explicar o nó previdenciário que o Brasil está inserido e o motivo da sua taxa de juros ser uma das maiores do mundo, chamado-a de “caso especial” que combina risco político razoável, dívida pública elevada (50% do PIB) e concentrada no mercado interno, o que inviabiliza a possibilidade de renegociação ou calote, haja vista os impactos que traria no mercado interno.
Afinal qual a razão de se falar em juros num livro sobre previdência? O ponto é como o Brasil tem déficit nas contas da previdência resta ao Tesouro Nacional contrair dívida para suportar este déficit que segundo o autor é decorrente de diversos fatores como falta de idade mínima para aposentadoria, abuso nos auxílios doença, benevolência na concessão de benefícios, assim, apenas com uma nova e ampla reforma poderíamos solucionar a “herança maldita” previdenciária que poderemos deixar para “nossos filhos”.
Mitos Previdenciários
Um ponto polêmico abordado no livro é a aposentadoria feminina, onde o autor reconhece a “dupla jornada”, fato este mundial, mas pergunta-se “por quê a mulher brasileira aposenta-se 10 anos antes que a mulher grega?”, fato que ocorre também quando compara-se o Brasil com outros países. Deve-se por outro lado dizer que além de tudo as mulheres possuem uma expectativa de vida maior que a dos homens, fato que per si onera a previdência.
Um “mito” que Giambiagi procura atacar é a Dívida Ativa do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) onde o autor analisa a lista dos 50 maiores devedores da previdência e constata que na maioria trata-se de empresas públicas tais como Petrobrás, Correios e Banco do Brasil, além dos governos das maiores cidades e estados do país, por outro lado na iniciativa privada temos casos como Vasp, Varig e TV Manchete. Vale dizer que os 50 maiores perfazem um total de R$ 13,25 bilhões enquanto a dívida total perfaz R$ 108,9 bilhões, ou seja, os 50 maiores devedores representam apenas 12% do total, o que indica que a dívida ativa da previdência está pulverizada e em muitos casos dificilmente será paga devido ao processo falimentar de muitos dos devedores
Outro “mito” que Giambiagi procura atacar está relacionado à concessão de aumentos reais[1] as aposentadorias, tais aumentos, quando aplicados a totalidade de benefícios, poderão antecipar um cenário de colapso nas contas públicas, afinal muitos políticos acreditam como disse Giambiagi “a expressão máxima da velha crença, tão comum na arena política, de que, dinheiro dá em árvore” (GIAMBIAGI: 2007, p.57). Não se pode negligenciar que o aumento real possui um elevado caráter social, principalmente no interior do país, onde muitas cidades e famílias são sustentadas por aposentados que ganham exatamente um salário mínimo. Mas, o xis da questão está no fato de que o salário médio do trabalhador (na ativa) não teve aumento real nos últimos 13 anos e este serve de base para o financiamento do INSS, além disso, os aumentos reais do salário mínimo não contribuem para a redução da pobreza extrema, pois os indivíduos que situam-se nesta classificação muitas vezes sequer fazem parte do INSS ou da LOAS (Lei Orgânica de
Assistência Social), sendo que em muitos momentos a inclusão deste indivíduo em programas sociais como o Bolsa Família poderia ser mais eficiente que o aumento real do salário mínimo.
Uma das frases mais comuns em todo o livro é “não existe mágica em economia”, num dos exemplos levantados indica que se o “peso relativo” do gasto previdenciário aumenta, o peso relativo dos demais gastos terá que diminuir, por exemplo: segurança, saúde e num caso recente infra-estrutura. Vale ressaltar que, os gastos previdenciários eram 2,5% do PIB em 1988 e hoje representam quase 8% enquanto os investimentos públicos caíram na mesma proporção.
Benevolência
Giambiagi comenta a respeito do ciclo de vida de um indivíduo e as barreiras que contribuem para as variações da mesma tais como: Mortalidade Infantil (ainda no primeiro ano), Insegurança Pública (entre os 20 e 30 anos) e “Doenças Típicas da Vida Adulta” como câncer e enfarto (entre os 40 e 50 anos). Por isso, Giambiagi classifica de “sobreviventes” as pessoas após o 60 anos fase “cuja chance de viver mais anos do que se esperava na média ao nascer aumenta muito pelo fato de ter vencido algumas das barreiras mais difíceis. Ou seja, quem não morreu com poucos meses, não levou um tiro aos 20 anos e não teve um ataque cardíaco aos 45, está preparado para viver muito tempo” (GIAMBIAGI: 2007, p.36). O fato do aumento da expectativa de vida é um item importante, pois quanto mais tempo um indivíduo viver, mais tempo ele receberá a aposentadoria.
Giambiagi também faz uma comparação da previdência social brasileira com o resto do mundo, e afirma que a previdência brasileira é “benevolente” por exemplo, na Costa Rica homens e mulheres se aposentam com 65 anos, na Argentina o homem deve ter 65 anos com 30 anos de contribuição, caso similar em Portugal e México, já no Brasil, em 2004, 61% das aposentadorias ocorriam antes dos 55 anos de idade, “países ricos” como a Suécia, sempre usada como referência quando se fala em gasto social, a idade mínima é de 65 anos, ou seja, se não é benevolente pelo menos possui alguns pontos a serem melhorados.
Existem dois tipos de reformas da previdência uma delas é: mudança de regime que consiste na transformação do regime de repartição (no caso do Brasil) para o regime de repartição (Inglaterra) isto ocorreu apenas no Chile em plena ditadura Pinochet. Outro tipo de reforma é a alteração de parâmetro “que conserva a lógica de um sistema de repartição, mas com modificação dos seus parâmetros de funcionamento”.
Reformas no Brasil
No Brasil já ocorreram duas reformas da previdência, ambas com mudanças de parâmetros: uma no governo Fernando Henrique e outra no governo Lula. Na primeira reforma previdenciária atuou-se apenas no INSS, com o estabelecimento do “pedágio” de 20% no tempo remanescente de contribuição e a criação do chamado “fator previdenciário”. Em 2003, o governo Lula atuou basicamente no funcionalismo público com a taxação em 11% sobre o valor da aposentadoria que excedesse o mínimo de isenção, que passou a ser igual ao teto do INSS.
Assim, uma pergunta que o próprio Giambiagi levanta é “por quê as reformas previdenciárias de FHC e Lula não serviram para (quase) nada?” além disso, estas reformas tiveram um “custo político alto e um benefício fiscal baixo”, pois poderão contribuir no médio e longo prazos, sem contudo resolver o déficit previdenciário hoje.
Giambiagi propõem medidas visando reduzir o déficit previdenciário que incluem o estancamento dos aumentos reais do salário mínimo, a desvinculação do mesmo dos benefícios rurais, mesma idade para aposentadoria de homens e mulheres e o estabelecimento de idade limite para o início da concessão dos benefícios.
Assim, uma dúvida paira no ar, como estabelecer uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria num país onde um trabalhador com mais de 40 anos é considerado velho? Além disso, como querer igualdade de tratamento na concessão de aposentadorias entre homens e mulheres se a mesma igualdade não existe no mercado de trabalho quanto ao pagamento de salários? Pode-se concordar com a necessidade de reformulação da previdência social, mas antes de qualquer coisa é preciso repensar nos benefícios que são concedidos ao que o ex-presidente Fernando Collor chamou de “marajás” como deputados e senadores que se aposentam com “8 anos de contribuição”, somente acabando com estes abusos a sociedade brasileira irá aceitar uma reforma da previdência justa.
Fonte: GOOGLE
99% Dos políticos são O QUE? Com certeza não são trabalhadores.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Democracia e respeito vivem lado a lado!

O Blog foi criado e direcionado a pessoas inteligentes e democráticas, respeito à opinião de todos.
Na democracia existe o direito de expressão e eu respeito.
Quando eu escrevo a respeito de um político (digo político profissional) e me refiro ao povo dele, são uma referência ao meio, os políticos.
Tem gente que não entende isso e leva para o lado pessoal.
Toda história tem dois lados, toda ação gera uma reação. Independente da conclusão que se tire, um ponto de vista é apenas isso, um ponto, de onde se enxerga uma situação. Ele pode fazer todo sentido do lado de quem vê, mas isso o torna um ponto verdadeiro. Pessoas são elementos randômicos da natureza. Por dentro e por fora. A maioria tem as mesmas coisas, mas uns são mais fortes em um aspecto, e mais fracos para outros. A percepção das coisas também é diferente. Esse é o exemplo perfeito.

Povo de Lula!

  Quando em um texto eu comento povo de Lula: Estou comentando políticos aliados a ele, por exemplo: Família Sarney, e muitos outros, eu não defendo e nem levanto nenhuma bandeira de partido, ainda não vi ou ouvi nenhum dos dois candidatos apresentarem nenhuma política de reformulação tributária ou de qualquer outra reforma significativa, e a Previdência Social já a muito falida. Divida interna, não vejo nada, não ouço nada, só balela e mais nada.
OBS: Se eu julgasse partido e não os candidatos, ou não acreditasse em plano de Governo, não teria votado em um das melhores Prefeitas do Brasil, e que é e foi muito criticada pela banda podre, por pessoas de mau caráter que ainda a cercam.  
    Porque uma correria tão grande para mudar o Código Florestal, sabem por quê? Porque as terras
na Amazônia ou pertence a políticos ou a grandes latifundiários ligados a eles, grande parte dessas terras foram negociadas por laranjas “grileiros” terras da União, ligados a esses bandidos, os verdadeiros coronéis.
Não quero que pensem que estou aqui defendendo algum partido político, se tivesse que defender alguém defenderia a Marina Silva e não o PV, e só a defenderia porque acho que seus projetos sociais são possíveis e responsáveis, sei que ela atacaria a reforma da previdência e tributária, e com isso beneficiaria a classe menos favorecida. O que eu enxergo nas políticas de ajuda a esse povo e que não concordo: Vale gás, cidadão e outras políticas de cala-boca. Ao homem “povo” se da dignidade com boas políticas e não medidas paliativas.
O texto ficou um pouco confuso não é mesmo? Pois foi o que eu vi nessas eleições!
Quem sabe nas próximas eleições mudaremos isso!
Texto e foto: Arturo - em 10/10/2010

domingo, 10 de outubro de 2010

É o povo do Lula Tentando mudar a “Lei” o nosso Código Florestal:

Restinga de Quipari São João da Barra RJ - 06/10/2010,         
Vejam bem: O nosso Código Florestal precisa sim ser atualizado e não transformado em desordem, já não bastassem, os desmatamentos, o quase fim da mata atlântica, do serrado, restinga, não é possível entender esses políticos, “latifundiários” O Projeto de Lei 6424/05, do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). A “Floresta Zero", como foi batizado o texto que isenta os proprietários de reflorestarem ou pagarem multas pelas áreas desmatadas ilegalmente até 2006, ainda não foi votado, já que na primeira reunião ambientalistas do Greenpeace impediram a votação e a segunda tentativa foi suspensa. O Flexa Ribeiro, o Rebelo, a bancada ruralista e toda banda podre do bando querem a modificação da lei para que o que é ilegal vire legal. O Projeto floresta zero (6424/05) quer modificar o atual Código Florestal, para pior, reduzindo de 80% para 50% a área com vegetação original que deve ser conservada e usada apenas para atividade de manejo florestal das propriedades privadas na Amazônia, a maior parte dessas terras foram transações de grileiros e políticos corruptos, eles usam os laranjas e se apossam das terras da União, a falta de vergonha na cara é muito grande, o trafico de influencia é um absurdo.
No entendimento do Ministério Público, as propostas pretendem unicamente desfigurar o Código Florestal em detrimento de interesses de determinados grupos econômicos.
"As mudanças contrariam totalmente a noção de sustentabilidade, do meio ambiente ecologicamente equilibrado como base de sustentação para a agricultura", disse o presidente do CNPG, procurador-geral de Justiça Olympio de Sá Sotto Maior Neto, do Ministério Público do Paraná. "Considerando o cenário nacional e internacional, em que se discute maior proteção e reversão dos cenários críticos de devastação, não há como se permitir a alteração da legislação com vistas à diminuição da proteção", acrescentou.
Em que político votar? Eu realmente não sei! O Serra aparece ao lado do Luiz Henrique da Silveira se dizendo ambientalista. Ao lado de um cara que quando governador de Santa Catarina criou um Código de Meio Ambiente completamente irregular, e ainda peitou o ex-ministro Minc, é muita cara lavada do Serra, e a Dilma dando como certa a vitória no 1º turno já tinha alertado os “ruralistas” a banda podre, que corresse e votasse PL 6424/05, VAMOS TOLERAR ISSO ATE QUANDO. Ai me vem esse povo falar que não votariam na Marina porque ela não ia ganhar as eleições, que povo é esse que vota em LIXO e abandonam uma candidata comprometida com o povo carente e com o Ambiente?
Texto e foto Arturo- em 10/10/2010